Governo avalia mudanças nas regras da CNH e autoescolas

O governo federal está estudando uma mudança nas regras para quem quer tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A ideia é acabar com a obrigatoriedade de fazer um curso em autoescola para as categorias A (motos) e B (carros). O ministro dos Transportes, Renan Filho, está à frente dessa proposta que promete simplificar o processo. O legal? Isso pode proporcionar mais liberdade aos candidatos e reduzir o custo da habilitação em até 75%! Imagine só o alívio no bolso: uma economia anual de R$ 9 bilhões para a galera que busca a carteira.
A proposta, apresentada pelo deputado Kim Kataguiri, sugere que as pessoas possam se preparar para a prova de forma particular. Isso significa que, ao invés de depender só da autoescola, dá para estudar por conta própria e escolher como e onde fazer as aulas. Um sonho para muitos, que acham as aulas de autoescola muito caras e complicadas.
Atualmente, quem vai tirar a CNH precisa passar por um verdadeiro treinamento: aulas teóricas e práticas nas autoescolas e exames nos Detrans. Com essa mudança, a parte teórica poderia ser estudada de maneira mais flexível, seja online ou com material impresso. E quanto à parte prática? O aluno decide quanto tempo vai precisar para treinar, sem uma carga mínima fixa.
Outra ideia interessante é que os candidatos poderão contratar instrutores independentes, que terão que ser credenciados pelos Detrans. Esses instrutores passarão por cursos online autorizados e serão identificados no sistema de trânsito. Vale lembrar que mesmo com essa nova abordagem, os exames teórico e prático ainda serão obrigatórios — afinal, segurança no trânsito vem em primeiro lugar.
Essa proposta se baseia em modelos já adotados em países como Estados Unidos, Japão e Canadá, onde não é preciso fazer o curso em autoescola, mas a aprovação nos testes é essencial. Vale destacar que em muitos lugares dos EUA, a galera pode até usar seu próprio carro para fazer a prova prática.
Porém, nem tudo são flores. A proposta enfrenta o pé atrás de autoescolas e entidades de segurança, que temem que a falta de instrução formal possa resultar em acidentes. O projeto ainda está em análise e será regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito, mas ainda não há prazo para que entre em vigor.
Uma parte importante dessa mudança é a obrigatoriedade do exame toxicológico para novos motoristas das categorias A e B, independentemente de como foi feita a preparação. Assim, o governo busca equilibrar a flexibilização no aprendizado com medidas que garantam a segurança nas ruas. Imagina como seria ter uma CNH mais barata e com menos burocracia? É uma verdadeira revolução no modo como os brasileiros vão enfrentar as aulas e os testes para dirigir.