Mundo Automotivo

EUA e UE estabelecem novo acordo comercial

Nos últimos tempos, a cena automotiva mundial deu uma chacoalhada com um novo acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia. Se você é fã de carros, pode ficar animado em saber que esse pacto promete afetar a indústria e até os preços dos veículos.

A negociação não foi fácil. Durante meses, as conversas foram tensas. O ex-presidente Donald Trump, antes de um encontro decisivo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chegou a ameaçar aplicar tarifas de 30% sobre produtos europeus. Mas, no final das contas, as partes conseguiram chegar a um consenso: a tarifa caiu para 15% na maioria dos itens, que já é uma vitória considerando o cenário inicial.

Falando em números, o acordo estabelece que a União Europeia vai comprar, em três anos, cerca de 750 bilhões de dólares em petróleo, gás e até semicondutores dos EUA. Além disso, nossos amigos europeus vão investir 600 bilhões de dólares em território americano, incluindo a aquisição de equipamentos militares. Isso pode mudar bastante o jogo da indústria e, quem sabe, impactar os carros que a gente vê nas ruas.

Um detalhe interessante é que alguns itens, como aviões e peças, além de medicamentos genéricos, terão isenção total de tarifas. Isso é um alívio, não é? Trump se mostrou bastante empolgado e chamou isso de “o maior acordo já feito”.

No entanto, nem tudo são flores. A tarifa de 50% sobre o aço e o alumínio ainda está em vigor. A expectativa é que, no futuro, isso possa ser substituído por um sistema de cotas. O que significa que, mesmo com algumas reduções de barreiras para automóveis, os detalhes ainda estão sendo trabalhados.

Embora as taxas tenham diminuído em relação aos 30% ameaçados, os 15% ainda são bem acima da média de 4,8% que tínhamos antes. Isso já afetou algumas montadoras, como a Volkswagen, que perdeu 1,5 bilhão de dólares por conta dessas tarifas. Quem dirige muito por aí sabe como tudo isso pode impactar no preço da gasolina e dos carros.

E, claro, as tarifas também balançaram o setor automotivo europeu e mexicano, afetando até empresas como a Tesla, que viu suas ações caírem. Isso mostra como as decisões políticas podem reverberar na nossa paixão por carros, não é?

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