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Comparativo entre consumo de etanol e gasolina

O Peugeot 208 GT T200 Hybrid 2026 chegou no Brasil com uma novidade que sempre faz a diferença: o sistema híbrido leve (MHEV) de 12V. Essa tecnologia, que já está presente em alguns modelos da Fiat, traz melhorias notáveis no consumo de combustível, especialmente em áreas urbanas. Vamos entender melhor tudo isso?

Falando em números, o desempenho do 208 ganhou uma bela evolução. Quando abastecido com etanol, o consumo na cidade aumentou de 8,3 km/l para 9,1 km/l — uma melhora de quase 10%. E se você é fã da gasolina, também vai gostar: passou de 12 km/l para 13 km/l, um crescimento de 8,33%. Na estrada, a diferença é mínima. Com etanol, a média caiu ligeiramente de 9,7 km/l para 9,6 km/l, enquanto na gasolina subiu de 13,7 km/l para 13,8 km/l.

E quando a gente coloca o 208 lado a lado com o Fiat Pulse Impetus T200 Hybrid, que tem o mesmo motor, dá para notar que o Peugeot não ficou tão a frente assim. No etanol, ele faz 9,1 km/l na cidade, enquanto o Pulse chega a 9,3 km/l. E na estrada, a diferença também aparece: o 208 fica com 9,6 km/l contra 10,2 km/l do Pulse. Na gasolina, a história se repete, com o Peugeot fazendo 13 km/l e o Fiat chegando a 13,4 km/l.

Apesar desses números, o motor 1.0 turbo flex de três cilindros é o mesmo para ambos os modelos. Ele entrega 130 cv com etanol (ou 125 cv com gasolina) e um torque eficiente de 20,4 kgfm. E o câmbio? Um automático CVT com sete marchas simuladas, que dá conta do recado.

Mas a grande sacada do 208 é seu sistema híbrido leve. Em vez de usar um alternador comum, ele conta com um motor-gerador elétrico, que ajuda a dar os “toques” de energia elétrica em acelerações rápidas. Isso não só melhora o consumo, mas também reduz as emissões. Quem já pegou um trânsito pegado sabe como é bom ter esse suporte a mais, né?

O sistema incorpora duas baterias de 12V: uma no motor e outra sob o banco do motorista. Isso garante que a parte híbrida funcione direitinho, especialmente nas largadas urbanas, quando o motor-gerador entra em ação.

Agora, mesmo que o 208 consuma um tiquinho mais que o Pulse, essa diferença se justifica pelo caráter mais esportivo do hatch. Acelerar de 0 a 100 km/h, por exemplo, é uma vantagem para o Peugeot: 8,6 segundos com etanol e 9 segundos com gasolina, enquanto o Fiat leva 9,4 e 9,7 segundos, respectivamente.

No fim das contas, a escolha entre eles pode depender do que você valoriza: um consumo levemente melhor ou uma performance mais ágil. E vocês, qual seria a sua preferência na hora de decidir?

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