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Volvo enfrenta processo nos EUA por segurança do XC40 elétrico

A Volvo está no olho do furacão nos Estados Unidos, enfrentando um processo movido por um grupo de motoristas preocupados com a segurança do seu SUV elétrico, o XC40 Recharge. A ação coletiva, liderada por Robert M. Becker, aponta que o modelo apresenta aceleração repentina e solavancos estranhos ao dirigir em baixa velocidade ou nas trocas de marcha. Para quem ama carro, isso é um verdadeiro pesadelo, pois compromete a segurança dos ocupantes.

Becker, que arrendou um XC40 Recharge 2024 em setembro, relatou que logo nas primeiras semanas de uso, o carro começou a apresentar comportamentos esquisitos. Ele se viu em situações de aceleração inesperada, especialmente quando ativou o modo de condução com apenas um pedal (o famoso One Pedal Drive). Quem já pegou um trânsito parado ou teve que manobrar em um estacionamento apertado sabe como essa tecnologia pode ser um alívio — mas, se não funciona como deveria, fica complicado.

Os motoristas alegam que a Volvo não atuou de maneira rápida e eficaz na correção dos problemas, mesmo sabendo dos riscos. Eles citam dados de testes realizados antes do lançamento do carro, reclamações de clientes e até relatórios de concessionárias como possíveis indícios de que a empresa já tinha conhecimento sobre as falhas.

E não é só o XC40 Recharge que está na mira. Modelos como o Polestar 2, que compartilha componentes com o SUV, também têm relatos semelhantes. É um alerta importante para quem está pensando em investir nesse tipo de carro elétrico.

Além disso, os demandantes criticam dois recalls já realizados nos EUA. O primeiro foi por um erro de software que poderia cortar a propulsão. Infelizmente, não resolveu todos os problemas, e o segundo recall, voltado para modelos 2021 e 2022, envolveu um risco de entrada de água no sensor do acelerador, mas alcançou apenas uma quantidade pequena de veículos — um verdadeiro desafio para a Volvo.

O processo também aponta que a Volvo tratou o assunto de forma “fragmentada e limitada”, sem atacar a raiz dos problemas. Isso gera a impressão de que a montadora estaria tentando minimizar a gravidade da situação, o que é preocupante.

Becker e o restante do grupo acusam a empresa de violar leis de proteção ao consumidor e concorrência desleal, além de enriquecimento ilícito, já que teriam vendido veículos com defeito sem informar os compradores sobre os riscos. Sabe como é, né? Ninguém gosta de comprar um carro e descobrir que ele não é tão seguro quanto prometido.

Com isso, eles estão pedindo indenizações compensatórias e punitivas, além da devolução do que foi pago e medidas legais para forçar a Volvo a corrigir os problemas nos modelos afetados. E tudo isso pode impactar as decisões futuras da marca, que está considerando fabricar o XC60 e o XC90 nos EUA para otimizar a produção.

Enquanto isso, outras montadoras também enfrentam seus próprios desafios. A Tesla, por exemplo, está preparando o lançamento do Model 3+ na China, que promete uma autonomia ainda maior. É um lembrete de que a inovação e a adaptação são constantes no mundo automotivo, sempre trazendo novidades e desafios.

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