Mundo Automotivo

Ranking apresenta as marcas mais destacadas em qualidade

A Audi, uma marca que sempre foi considerada o símbolo do luxo na indústria automotiva, recentemente passou por uma reviravolta em sua reputação. O Estudo de Qualidade Inicial (IQS) 2025, realizado pela J.D. Power, revelou um desempenho bastante abaixo do esperado. Para quem curte carros, isso é uma informação que chama a atenção.

No levantamento, que ouviu quase 93 mil compradores e locatários de veículos novos, a média de problemas relatados ficou em 192 por 100 veículos. Em comparação com o ano anterior, houve uma leve melhora, mas a Audi ficou muito atrás de suas concorrentes diretas. Para se ter uma ideia, a marca registrou 269 problemas por 100 veículos, ocupando a última posição entre os fabricantes premium. Enquanto isso, a Lexus liderou com apenas 166 problemas. Um verdadeiro contraste, não é mesmo?

Quem dirige muito sabe como é frustrante lidar com problemas mecânicos, e a Audi está perdendo para marcas como BMW e Mercedes-Benz — uma situação que pode deixar qualquer entusiasta preocupado. A BMW teve 194 problemas e a Mercedes, 210. Para complementar, marcas como Nissan e Hyundai também garantiram lugares no pódio, mostrando que o mercado está mais competitivo do que nunca.

O levantamento também trouxe à tona a diferença entre marcas de grande volume e suas divisões de luxo. Embora a Nissan enfrente dificuldades financeiras, sua posição em segundo lugar no ranking geral mostra que a marca ainda consegue atender bem seus clientes. Por outro lado, a Infiniti, a versão premium da Nissan, ficou entre as piores.

Uma questão que vem sendo levantada é a qualidade dos acabamentos da Audi. Observações de motoristas apontam que a marca tem usado materiais mais simples, como plásticos rígidos, em partes que anteriormente eram revestidas com metais ou materiais mais sofisticados. É como se a Audi estivesse cortando custos em áreas que importam — algo que não combina com a imagem de sofisticação que a marca tenta passar. Para quem se preocupa com cada detalhe ao dirigir, isso é um sinal vermelho.

Oscar da Silva Martins, diretor da Audi, admitiu que a marca “já foi melhor”. Ele prometeu que a qualidade seria uma prioridade nos próximos lançamentos. É um alívio ouvir isso, mas, na prática, quem já teve um Audi na garagem pode sentir essa mudança na pele. O desgaste rápido de peças, como painéis de porta e consoles, tem sido um ponto de reclamação entre os usuários.

Além disso, algumas tendências identificadas pelo estudo também impactam a experiência ao volante. Controle de climatização por telas sensíveis ao toque e porta-copos que não acomodam copos de tamanhos variados foram mencionados como fonte de frustração. Quem já tentou ajustar o ar-condicionado enquanto dirigia sabe como isso pode ser irritante.

Enquanto marcas como BMW e Mercedes buscam recuperar suas reputações, a Audi precisa urgentemente reverter essa imagem negativa. O futuro promete muitas mudanças, mas, para os apaixonados por carros, a ansiedade por um retorno à excelência é palpável. Porque no final das contas, é a paixão pelo volante que nos une.

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