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GAC lança modelo para competir com T-Cross e Creta

Recém-chegada ao Brasil, a GAC está com tudo. A fabricante chinesa tem planos grandiosos para o futuro e um dos destaques é o novo SUV compacto, o GS3. Já dá para imaginar a concorrência com nomes como VW T-Cross e Hyundai Creta, não é? Recentemente, conseguimos flagrar o modelo rodando pelas ruas de São Paulo, bem do jeito que a gente gosta.

O GS3 se mostrou bem discreto, com logotipos camuflados e uma placa verde — isso indica que ainda está em fase de testes de homologação. Como ele é um SUV a combustão, precisará passar por validações mais rigorosas do que os veículos eletrificados que a GAC já oferece no mercado.

Quando falamos de tamanho, esse SUV é um pouco maior do que a maioria dos concorrentes, com 4,41 metros de comprimento e 2,65 metros de entre-eixos. Dentro, o GS3 segue a tendência dos modelos asiáticos, trazendo um design moderno com telas digitais no painel e na central multimídia. E quem não ama um acabamento que é suave ao toque?

Mas o que realmente impressiona é o motor. Sob o capô, encontramos um motor 1.5 turbo de terceira geração, batizado de Megawave Power Engine. Esse coraçãozinho entrega nada menos que 177 cv a 5.500 rpm e um torque robusto de 27,5 kgfm, disponível entre 1.400 e 4.500 rpm. A transmissão é automatizada de dupla embreagem com sete marchas, o que promete uma condução ágil e responsiva — perfeito para quem pega trânsito pesado.

Além de tudo isso, a segurança do GS3 é de ponta. Com nota máxima de 5 estrelas no ASEAN NCAP, ele conta com 58,9% de sua estrutura feita de aço de alta resistência, além de seis airbags e um programa eletrônico de estabilidade (ESP). Pensando nos passageiros e na confiança ao volante, não dá para pedir mais.

## GAC quer fábrica e motores flex no Brasil

Com a chegada confirmada no Brasil, a GAC está pronta para investir cerca de R$ 120 milhões em pesquisa e desenvolvimento. A fabricante planeja trabalhar em conjunto com três grandes universidades para criar novas tecnologias automotivas. A ideia é não só incrementar a competitividade do mercado local, mas também produzir seus modelos aqui no país, em um futuro próximo — embora o local da fábrica ainda não tenha sido definido.

E não para por aí! Há planos de adaptar seus modelos para serem híbridos ou movidos a etanol. Para o GS3, essa mudança seria uma boa pedida, ajudando na disputa contra os rivais que já dominam o cenário. Executivos da GAC afirmaram que a base do motor atual já permite essa adaptação, com o objetivo de transformar os motores a gasolina em motores flex. E quem sabe, no futuro, construírem e produzirem aqui mesmo no Brasil?

Vai ser interessante acompanhar como essa nova marca se comporta por aqui e que surpresas ainda estão por vir!

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