Mundo Automotivo

Tesla se destaca em teste de direção autônoma na China

A Tesla acaba de brilhar em um teste de direção assistida lá na China. Os modelos da marca deixaram para trás concorrentes como BYD, Huawei e Xiaomi em uma competição que analisou as tecnologias de assistência ao motorista. Isso tudo aconteceu em rodovias e no trânsito urbano, cenários bem desafiadores para qualquer carro, né?

O teste foi feito pela Dcar, a área automotiva da ByteDance (sim, a mesma do TikTok), em parceria com a estatal CCTV. Mais de 20 carros elétricos foram colocados à prova em situações de risco, tudo para verificar o desempenho dos sistemas de nível 2. Esses sistemas ajudam na direção, mas não dispensam a atenção do motorista — o que muita gente que já pegou uma estrada sabe bem.

Os resultados foram surpreendentes: os modelos Model 3 e Model X brilharam, com desempenho excelente que os levou a passar em cinco dos seis cenários testados. Já o Denza Z9GT da BYD e o Aito M9 da Huawei tiveram algumas falhas, saindo bem atrás. E o Xiaomi SU7? Pior ainda, só conseguiu acertar uma única prova. É aquele tipo de situação que faz qualquer apaixonado por carros dar uma pausa pra pensar na importância da tecnologia que está por trás da direção.

A repercussão foi rápida nas redes sociais chinesas, e o próprio Elon Musk fez questão de comemorar no X (antigo Twitter). Ele destacou como a Tesla conseguiu se sair tão bem, mesmo sem acesso aos dados de tráfego locais, que são restritos por lei. Fico pensando em como é importante saber que a marca continua na vanguarda, mesmo com essas barreiras.

No entanto, essa conquista ocorre em um contexto delicado. Depois de um acidente sério com um Xiaomi SU7 em março, o governo chinês começou a realmente botar ordem na casa. Eles começaram a restringir o uso de termos como “direção autônoma” para carros que ainda precisam da supervisão do motorista. E, claro, um alerta sobre responsabilidades legais em caso de mau uso, algo que todo motorista deveria ter em mente, especialmente em um país com tanto movimento como a China.

Por outro lado, não é só a segurança que está em jogo. Enquanto a Tesla cobra cerca de US$ 9.000 pelo pacote de direção assistida, as concorrentes chinesas estão oferecendo recursos semelhantes de graça. Esse cenário deixa a Tesla sob pressão, embora as vendas tenham dado um pulinho de 0,8% em junho, depois de meses complicados. A batalha é intensa e, mesmo com esses desafios, a Tesla segue firme com sua tecnologia diferenciada.

Uma das principais características que faz a Tesla se destacar é que seus sistemas operam apenas com câmeras e inteligência artificial. Já as marcas concorrentes costumam usar sensores lidar, buscando mais precisão. É bom lembrar que esses detalhes fazem toda a diferença na hora de dirigir, e quem já experimentou um carro com tecnologia avançada sabe bem disso.

A Tesla ainda está de olho em outra estratégia: quer autorização para transferir dados dos veículos fabricados em Xangai para os Estados Unidos. A ideia é usar essas informações para aprimorar ainda mais seus algoritmos e manter a frente na corrida da direção assistida. E enquanto isso, marcas como a MG estão competindo de perto no mercado de elétricos, mostrando que a inovação nunca para de correr nesse setor.

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