multa por transportar criança sem cadeirinha no carro

O transporte de crianças no carro é um assunto sério e que merece muita atenção. Desde a implementação das normas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a gente tem que ficar ligado nas regras para garantir a segurança da molecada. Se você tem filhos ou pequenos que costumam passear com você, fica aqui o resumo do que é preciso saber.
A lei estabelece que toda criança com até 10 anos ou 1,45 m de altura deve ser transportada no banco traseiro. Isso significa que o uso da cadeirinha, bebê-conforto ou assento de elevação é fundamental. Cada faixa etária tem seu equipamento específico: os bebês de até 1 ano devem ir no bebê-conforto, sempre de costas para o banco dianteiro. Para os pequenos de 1 a 4 anos, a cadeirinha tradicional é a escolha certa. Já as crianças de 4 a 7 anos e meio precisam do assento de elevação, e após essa idade, podem usar o cinto de segurança — desde que já tenham a altura adequada.
Quem não seguir essas regras acaba cometendo uma infração gravíssima. E o resultado disso? Uma multa de R$ 293,47, além de 7 pontos na carteira e o veículo pode ser retido até que tudo seja regularizado. Além de tudo isso, transportar uma criança no colo é uma situação arriscada e totalmente proibida.
Vale ficar atento às exceções: em veículos que só têm banco dianteiro, como algumas picapes, se não houver espaço no banco traseiro ou se o número de crianças for maior que a capacidade ali, a criança no banco da frente deve ser a mais velha. Nessa situação, é sempre melhor desligar o airbag, se possível.
A fiscalização tem aumentado, e as autoridades não estão apenas de olho nas infrações, mas sim no bem-estar das crianças. Estima-se que o uso correto da cadeirinha possa reduzir em até 70% o risco de mortes em acidentes, então, além de um requisito legal, é uma questão de salvar vidas.
E, com esse aumento na demanda por segurança, o mercado de dispositivos também está crescendo. A expectativa é que as vendas de cadeirinhas e assentos de elevação aumentem até 15% neste ano. Mas a associação que cuida desse setor alerta que o custo ainda pode ser uma barreira para muitas famílias. No entanto, fica a mensagem importante: a segurança dos pequenos deve ser sempre prioridade.