Mundo Automotivo

Stellantis, Volkswagen, GM e Toyota pedem ação do governo contra BYD

A BYD, uma das marcas que vem ganhando destaque no cenário automotivo brasileiro, ainda não começou a produzir em sua fábrica em Camaçari, na Bahia. Apesar do slogan inspirador “feito por brasileiros para brasileiros”, a companhia ainda está em meio a negociações com o Governo Federal para conseguir incentivos importantes antes de iniciar suas operações.

Recentemente, a BYD solicitou uma redução nas tarifas de importação dos kits de veículos, de 18 a 20% para tarifas de 5 e 10%. Esse pedido não agradou o pessoal que já está estabelecido aqui, como as grandes montadoras, e gerou uma certa tensão no setor. Para você que ama carros, isso pode impactar a competição no mercado.

No dia 15 de julho, um grupo de executivos de grandes montadoras brasileiras, incluindo a VW, Toyota, Stellantis e GM, fez uma espécie de manifesto, enviando uma carta ao Presidente Lula. Nela, eles expressam preocupação sobre como essa redução nas tarifas pode desestruturar a indústria nacional. Eles temem que esse modelo de montagem de kits em vez de produção completa possa prejudicar o valor agregado e, consequentemente, os empregos no setor.

Se você é do tipo que dirige muito, sabe que empregos diretos e indiretos, como os das autopeças e outras peças do quebra-cabeça automotivo, são fundamentais para manter o setor saudável. Essa estratégia que a BYD pretende seguir, se aprovada, pode levar outras montadoras a adotarem o mesmo caminho, e isso deixa a indústria nacional em alerta.

A carta destaca um investimento em torno de R$ 180 bilhões previsto pelas montadoras instaladas no Brasil, com R$ 130 bilhões destinados ao desenvolvimento e produção de novos veículos e R$ 50 bilhões para fornecedores. É uma grana e tanto, mas dá para imaginar o quanto isso pode estar em risco se houver uma competição desigual.

Além disso, a BYD promete iniciar operações na Bahia em um regime chamado SKD, que envolve montagem de kits. O plano é que, após cerca de um ano, comece a nacionalização de componentes de maneira gradual. Quem sabe, assim, eles consigam equilibrar as coisas?

E não podemos esquecer que a Stellantis, VW, GM e Toyota também estão investindo pesado no Brasil, ampliando a produção e criando novos produtos, incluindo elétricos e híbridos. Isso é ótimo para quem ama tecnologia automotiva e busca opções mais modernas nas concessionárias.

Mesmo com a expectativa de crescimento, a sombra da concorrência internacional e as questões de produção local continuam sendo um tema em discussão. Vamos acompanhar como essa novela se desenrola e quais novidades podem surgir nas ruas em breve!

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