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Mercedes-AMG reconhece que 2.0 turbo híbrido “não agradou” consumidores

A Mercedes-AMG acaba de soltar uma bomba: está desenvolvendo um novo motor V8. Mas parece que a despedida dos motores menores ainda deixa marcas. Recentemente, um executivo da marca admitiu que o motor 2.0 turbo, que chegou como uma opção híbrida no C63, não fez tanto sucesso entre os fãs. Ele disse que, em resumo, “não ressoou” com a galera que sempre sonhou com os potentes V8 da AMG.

Lá em Affalterbach, a equipe aprendeu uma lição importante. Embora o motor M139l, que também está no GLC63 e até nos mais radicais SL43 e GT43, seja super avançado, parece que não foi suficiente. O alto custo e as dificuldades para adaptá-lo às rigorosas normas de emissões da Euro 7 estão forçando a marca a repensar suas escolhas. Quem diria que a evolução tecnológica também traz desafios financeiros?

Por um lado, a ideia de substituir um motor como o V8 por um V4 híbrido era vista como um passo necessário para se adequar às normas europeias. Mas a realidade mostrou que aumentar a complexidade do motor acabou desencadeando um desânimo nos puristas. E é fácil entender o motivo. Se você já dirigiu muito em estrada, percebe que a experiência de um V8 roar não se compara a um motor mais contido.

Enquanto o futuro ainda é nebuloso, há previsões de que o M139l não será aposentado imediatamente. Mas, mesmo que fique por mais um tempo, a expectativa é que eventualmente, essa configuração dê lugar ao V8, ou até mesmo a motores de seis cilindros em linha, bem mais harmônicos a uma nova era de performance. Sabemos que um motor de mais cilindros pode atender melhor às exigências de emissões, e muitos entre nós sempre torçam por mais potência, não é mesmo?

A trama do C63 traz ainda outros elementos interessantes. Rumores falam de um possível C53, que substituiria tanto o C63 quanto o C43. Esse novo modelo estaria equipado com um motor híbrido leve de 3.0 litros, visto em modelos como o E53. É uma reviravolta que pode deixar muitos de nós animados e ao mesmo tempo apreensivos. Afinal, ainda temos um apego especial aos motores V8, certo?

Mas não podemos esquecer as palavras do CEO da AMG, que admite ter um entendimento falho na comunicação do novo motor híbrido. Muita gente estava ansiosa por esse tipo de tecnologia, mas os antigos fãs dos V8 sentiram que deveriam ser melhor acolhidos. E será que não seria mais fácil se o novo modelo tivesse um nome como C53, com preço mais próximo, para não parecer uma opção “menos”?

No fundo, o que parece é que a Mercedes-AMG está tentando adaptar-se aos novos tempos, mas sem esquecer de quem sempre a apoiou. Para nós, fãs de carros, a esperança é que esse desenvolvimento não só traga inovações, mas que faça justiça à emoção e ao desempenho que sempre foram a essência da AMG.

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