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Renault realiza testes da picape híbrida Niagara no Brasil

A Renault está acelerando a renovação de sua linha por aqui, e a picape Niagara é uma das estrelas desse novo projeto. Juntamente com o SUV Kardian, a Niagara foi apresentada no Rio de Janeiro e já está nos testes com unidades pré-produzidas na Argentina. Assim como a Ford Everest, que vai encarar a Toyota SW4 e a Mitsubishi Pajero Sport, essa picape promete ser uma concorrente de peso no mercado.

As unidades que estão sendo testadas estão saindo da linha de montagem na fábrica de Santa Isabel, na Argentina. Até agora, três protótipos já estão prontos, e quatro deles seguem para o Brasil, onde a equipe de engenheiros da Renault fará os testes finais bem pertinho da planta de São José dos Pinhais, no Paraná.

De acordo com o jornalista Mauro Osorio, a adaptação da unidade argentina para a produção inicial da Niagara foi bem tranquila. O modelo utiliza a plataforma CMF-B, a mesma do SUV Kardian, que é diferente da usada em outros carros como Logan, Sandero e Kangoo — também feitos na Argentina. Uma curiosidade que muitos motoristas podem apreciar é como essa plataforma facilita a dinâmica de direção, oferecendo um bom equilíbrio entre performance e conforto.

A grande novidade é que a Niagara vai chegar com um sistema híbrido, colocando os dois pés na briga com a Fiat Toro. Ela deve usar a tecnologia E-Tech Hybrid 4×4, combinando um motor 1.3 turbo com um motor elétrico na frente — um híbrido leve de 48V. É interessante notar que outras montadoras, como a Kia, também estão investindo em tecnologia híbrida, com a Sportage 2025 trazendo um visual renovado e uma nova versão híbrida AWD que promete dar o que falar.

Além disso, a picape terá um motor elétrico na traseira acionando as rodas de trás, garantindo um desempenho 4×4 eficiente. O câmbio será o mesmo do Kardian: uma transmissão de dupla embreagem com seis marchas. E quem já experimentou um câmbio desse tipo sabe como isso pode facilitar a troca de marchas, especialmente em situações de engarrafamento.

No quesito visual, a versão de produção tem tudo para seguir o estilo do conceito, mas com algumas adaptações para ficar mais prática e funcional. Por exemplo, itens como pneus na caçamba e luzes no teto provavelmente ficarão de fora. Já os retrovisores, para-choques e para-lamas devem ganhar um acabamento mais tradicional, focando na durabilidade e na facilidade de manutenção — algo que qualquer proprietário valoriza na hora de pegar a estrada.

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