Radares de rodovias federais estão fora de operação por falta de recursos

Desde 1º de agosto, uma mudança significativa afetou as nossas queridas rodovias federais: milhares de radares e controladores de velocidade deixaram de operar. O que aconteceu? O governo não conseguiu recursos suficientes para manter o Programa Nacional de Controle de Velocidade (PNCV) do DNIT. É como se a grana prevista para 2025 tivesse despencado de R$ 364 milhões para misérrimos R$ 43,3 milhões — uma queda de 88%. Essa história já começa a preocupar!
Com isso, cerca de 66 mil quilômetros de estradas, que já enfrentavam falta de fiscalização eletrônica antes da suspensão, agora estão ainda mais desprotegidos. Apenas as rodovias sob concessão privada continuam com os radares funcionando a pleno vapor. Quem pega a estrada sabe como é importante estar alerta e como essas ferramentas ajudam a manter a ordem nas vias.
Na prática, os radares ainda estão lá, mas não estão fazendo o papel deles. As imagens capturadas não são processadas, e claro, não geram multas. Isso abrange quase 4 mil pontos de monitoramento em 26 estados e no Distrito Federal! O DNIT promete que isso é só uma pausa e está buscando alternativas, como sinalização reforçada e radares móveis — mas será que isso é suficiente?
A situação já está dando sinais de que as coisas não estão boas. A Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Tráfego (Abeetrans) alertou que, entre 1º e 12 de agosto, o número de infrações sem multa aumentou 802%, com mais de 17 mil registros. E o que isso significa? Pode ser um risco maior de acidentes.
E por falar em acidentes, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os acidentes por excesso de velocidade custam cerca de R$ 12,8 bilhões por ano ao Brasil. Esses números não mentem: estão entre as principais causas das 45 mil mortes anuais nas estradas. Um olhar atento e controlado ao volante é crucial!
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também está alarmada com essa nova realidade. Em 2024, mais de 6 mil vidas foram perdidas em acidentes nas rodovias federais. Para tentar minimizar os danos, a PRF planeja usar mais equipamentos móveis e intensificar campanhas de conscientização. Todo cuidado é pouco, né?
Por fim, o governo federal já deixou claro que qualquer discussão sobre novos recursos só deve ocorrer em 2026, dependendo da situação fiscal. A expectativa é que o DNIT e a PRF implementem medidas emergenciais, mas sem os radares fixos, a fiscalização vai ficar limitada. Uma situação que deixa qualquer motorista preocupado!