Rei Mswati III, último monarca absoluto da África, tem relógios de US$ 15 milhões

O rei Mswati III, que comanda o Reino de Eswatini, tem chamado a atenção do mundo todo por sua paixão por relógios de luxo. Sua coleção impressionante e o estilo de vida pomposo contrastam bastante com as realidades do seu país, que enfrenta diversas dificuldades.
Mswati III vive cercado por opulência, o que incluiu a manutenção de 15 esposas, sendo que duas delas foram escolhidas pelo governo, seguindo a tradição poligâmica. Essa vida de excessos da corte é bastante visível.
A coleção e o estilo de vida
O rei possui uma impressionante coleção de relógios, com destaque para peças da renomada marca Jacob & Co. Alguns modelos que se sobressaem são o “Billionaire Ashoka”, que brilha com centenas de diamantes, e o “Brilliant Skeleton Tourbillon Ruby”. Um dos mais luxuosos é um relógio inspirado no Bugatti Chiron, feito em ouro rosa de 18 quilates e avaliado em impressionantes US$ 940 mil.
Ao todo, sua coleção é estimada em mais de US$ 15 milhões, com diversos relógios custando pelo menos US$ 750 mil. É uma verdadeira fortuna que fascina, mas que também provoca reflexões.
Críticas e desconexão com a realidade local
Apesar de seu gosto requintado, o estilo de vida do rei e da família real é alvo de muitas críticas. A opulência de sua existência contrasta de forma gritante com a realidade dura da população de Eswatini. Muitos cidadãos enfrentam desafios diários, e essa discrepância provoca descontentamento e indignação.
A vida luxuosa e a exposição midiática dos relógios do rei aumentam essa sensação de desconexão da monarquia em relação ao sofrimento do povo. Na verdade, o rei Mswati III, além de ser um dos últimos monarcas absolutos da África, se destaca também como um colecionador de luxo, cuja vida desperta tanto admiração quanto controvérsia.



