Mulher é estuprada por eletricista após ficar sem luz

Uma mulher relatou um caso de violência sexual que ocorreu em 30 de maio. Ao procurar a polícia, ela expressou seu choque e confusão após o ocorrido, mencionando também o medo de engravidar como uma preocupação imediata. Apesar de a agressão ter acontecido no final de maio, a denúncia foi formalizada apenas no início de junho.
As investigações sobre o caso levaram ao indiciamento do suspeito, um técnico que trabalhava para a companhia de energia elétrica Copel. Entretanto, ele não foi preso imediatamente, devido à demora na formalização da denúncia. Atualmente, o caso está sob responsabilidade do Ministério Público do Paraná, que avaliara se irá formalizar a acusação contra o homem.
A Polícia Civil informou que a Copel colaborou com as investigações, embora ainda não tenha sido confirmado se o funcionário envolvido no caso foi afastado de suas atividades. A identidade do indiciado não foi divulgada e as tentativas de contato com a defesa do suspeito foram infrutíferas até o momento, mas o espaço para manifestação permanece aberto.
Esse caso insere-se em um contexto alarmante de violência sexual contra mulheres no Brasil. No primeiro semestre de 2020, o país registrou uma média de 141 casos de estupro por dia. Em 2019, esse número foi ainda mais alto, com 181 registros diários. Além disso, estatísticas mostram que 58% das vítimas têm até 13 anos de idade, caracterizando uma forma específica de violência chamada estupro de vulnerável. Esse cenário ressalta a gravidade e a necessidade de enfrentamento da violência contra mulheres e crianças no país.