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EUA criticam Pix e 25 de Março em investigação recente

O governo dos Estados Unidos abriu uma investigação comercial contra o Brasil, citando o sistema de pagamentos Pix como uma possível prática desleal. O documento destaca que o Brasil supostamente promove seus próprios serviços de pagamento eletrônico de maneira injusta, o que poderia prejudicar empresas americanas. Essa apuração ficará a cargo do USTR (Escritório do Representante do Comércio dos EUA) e levará em conta várias áreas, incluindo comércio eletrônico, tecnologia, taxas de importação e questões relacionadas ao desmatamento.

O representante do comércio dos EUA, Jamieson Greer, mencionou que, sob a administração do ex-presidente Donald Trump, a investigação iniciou devido a práticas comerciais que seriam prejudiciais a empresas americanas, particularmente nas redes sociais.

O relatório também faz referência à rua 25 de Março, um conhecido centro de comércio popular em São Paulo, para criticar a suposta ineficácia do Brasil em proteger direitos de propriedade intelectual. Esse local é apontado como um dos maiores mercados de produtos falsificados no país. Apesar de operações de fiscalização realizadas na área, a venda de produtos falsificados, como consoles de jogos modificados e dispositivos de streaming piratas, continua sendo um problema. O USTR enfatiza que a falta de penalidades severas e ações de longo prazo contra essas práticas contribuem para a continuidade da pirataria.

Além disso, o documento alega que as falhas na luta contra a pirataria de conteúdos protegidos por direitos autorais dificultam a aceitação de canais legítimos de distribuição de mídia, o que, segundo o relatório, impacta negativamente os trabalhadores americanos que dependem da indústria criativa.

Outros pontos levantados na investigação incluem tarifas preferenciais e injustas, a falta de práticas contra a corrupção, o acesso ao mercado de etanol e casos de desmatamento ilegal. A decisão de abrir essa investigação pode ter um efeito nocivo sobre a economia brasileira, uma vez que gera riscos de novas sanções, cujas consequências podem ser difíceis de reverter.

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