A Kia Tasman, a primeira picape média da marca sul-coreana, fez sua estreia oficial na América Latina em um evento empolgante em Santiago, no Chile. Para quem é apaixonado por picapes, essa é uma baita notícia, já que a Tasman chega para brigar em um segmento recheado de feras, como a Toyota Hilux e a Ford Ranger.
Essa nova picape será vendida em versões de cabine simples e dupla, toda equipada com tração 4×4 e bloqueio de diferencial eletrônico. E não para por aí! Os recursos de tecnologia são bem convincentes: alerta de ponto cego, assistente de permanência em faixa e controle de cruzeiro adaptativo. Imagina dirigir com todas essas facilidades no dia a dia? Quem já pegou trânsito pesado sabe como um bom assistente faz toda a diferença.
Nas medidas, a Tasman não é pequena: são 5,41 m de comprimento, 1,93 m de largura e 1,89 m de altura, com uma distância entre eixos de 3,27 m. E se você é fã de aventuras off-road, a versão X-Pro, que já vem com pneus apropriados, tem um vão livre de até 300 mm. Para quem viaja com a família ou leva carga, a caçamba da versão cabine dupla tem 1,51 m de comprimento, 1,57 m de largura e 54 cm de profundidade, acomodando até 1.145 quilos. É força que não acaba mais!
Em termos de reboque, a família Tasman também não fica para trás, podendo puxar até 3.500 kg. A carga útil varia de 1.000 a 1.190 kg. Concorrência à vista? Com certeza! Ela vai se medir com nomes como Toyota Hilux, Ford Ranger e Mitsubishi Triton.
Durante o evento, o presidente da Kia Argentina, Sebastián Sicardi, falou com entusiasmo sobre a importância da Tasman. Ele destacou que a picape é um passo significativo para a Kia na América Latina, onde esse segmento tem muito potencial. E o que era ainda mais interessante é que a estratégia é oferecer versões que atendem tanto o trabalhador rural quanto aqueles que buscam um veículo para lazer e aventuras. Imagine pegar a estrada com a família no fim de semana e, na segunda-feira, usar a mesma picape para o trabalho!
Por aqui no Brasil, a história é um pouco diferente. A operação da Kia não é diretamente da matriz, mas sim gerida pelo importador José Luiz Gandini, mesmo desde os anos 1990. Essa estrutura pode mudar um pouco a dinâmica de lançamentos e estratégias comerciais. Gandini já deixou claro que está interessado em trazer a Tasman para o Brasil, e a motorização prevista é o 2.2 turbodiesel CRDi, que promete a força necessária para atender os gostos do produtor rural brasileiro.
Além disso, ele analisa a possibilidade de fabricar a picape no Uruguai, o que poderia facilitar preços mais competitivos e aguçar ainda mais a disputa com as picapes tradicionais. Resta esperar e torcer para que a Tasman chegue logo em nosso mercado, pois quem não ama uma picape versátil e cheia de recursos?
