Chevrolet Equinox EV tem queda de preço de R$ 90 mil na Fipe

O Chevrolet Equinox EV chegou com tudo, trazendo um visual moderno e uma configuração que chama a atenção, mas, por alguma razão, ainda não deslancha como esperado no Brasil. Desde que desembarcou por aqui, em outubro de 2024, as vendas estão bem devagar: apenas 28 unidades emplacadas em 2025, segundo a ABVE. A GM percebeu que era hora de mudar a estratégia e decidiu investir numa tática de preço para tentar virar esse jogo.
O modelo que chegou custando R$ 419 mil, acabou sendo comercializado por R$ 440.190 no início do ano, mas agora tem um novo valor na prateleira: R$ 349.990. Isso mesmo, uma redução de mais de R$ 90 mil! A ideia é competir mais de perto com os SUVs chineses, como o Zeekr X e o Zeekr 7X, que estão dando um show com tecnologia e preços mais agressivos.
Números que impressionam
Com essa nova abordagem, o Equinox EV encontrou seu novo espaço no mercado de SUVs médios elétricos, embora ainda fique longe de ser considerado “acessível”. Sob o capô, ele traz dois motores elétricos que somam 292 cv e torque de 46 kgfm. Isso se traduz em uma arrancada de 0 a 100 km/h em apenas 5,8 segundos. Para quem gosta de velocidade, é um atrativo e tanto, igualando-se ao irmão maior, o Blazer EV RS.
A autonomia também está entre seus trunfos: com uma bateria de 85 kWh, ele consegue rodar até 443 km de acordo com Inmetro. E quando a luz da bateria começa a acender, não precisa se preocupar. O recarregamento leva de 4h45 em corrente alternada (22 kW) a cerca de 48 minutos para ir de 15% a 80% em corrente contínua (150 kW). Esses números são bem competitivos, sem dúvida.
Fora e dentro do carro
No interior, o Equinox EV não decepciona. Ele vem recheado de tecnologia, como um pacote completo de assistências à condução, incluindo piloto automático adaptativo, frenagem autônoma e alerta de ponto cego. Ah, e aquela sensação de estar no comando: com duas grandes telas — uma de 11’’ no painel e outra de 17,7’’ na central multimídia — o SUV integra o Google Built-In, permitindo acesso ao Google Maps direto na tela do motorista.
A queda de preço é uma tentativa clara da GM de se reerguer no mercado e minimizar os números de vendas que estão bem abaixo do desejado. Agora, a grande questão é: será que esse movimento vai despertar a atenção do consumidor brasileiro em um cenário onde a concorrência mais acessível e tecnológica continua conquistando o público? Vamos acompanhar essa disputa nas ruas!