William Bonner sai do JN e vai para o Globo Repórter em fevereiro

William Bonner, um dos nomes mais conhecidos do jornalismo brasileiro, está se preparando para deixar a apresentação do Jornal Nacional, onde atuou por quase 30 anos. A mudança será oficial em novembro, quando ele se tornará co-apresentador do Globo Repórter, ao lado de Sandra Annenberg.
Em um comunicado, Bonner revelou que a decisão de deixar o JN não foi repentina. Ele comentou que este desejo começou há cinco anos, quando teve suas primeiras conversas com a direção do jornalismo da emissora. O jornalista mencionou a importância de reduzir suas responsabilidades, especialmente após o período desafiador da pandemia. Bonner também destacou que, em sua longa trajetória, deve se preparar para novas etapas e para a sucessão dos cargos.
Nos 29 anos e quatro meses à frente do Jornal Nacional, Bonner exerceu várias funções, incluindo a chefia de editores, o que lhe rendeu a tarefa de comandar reuniões e avaliar pautas. Durante esse período, ele também viveu momentos pessoais significativos, como se tornar pai e acompanhar o crescimento de seus filhos.
A estreia de Bonner no Globo Repórter está agendada para o dia 20 de fevereiro. Ele apresentará uma edição especial do programa direto de Nova York, enquanto as reportagens serão apresentadas por Nilson Klava. Esse especial visa trazer um novo olhar sobre a cidade que nunca dorme e promete ser um diferencial na programação.
Curiosamente, o Globo Repórter era o único programa da Globo onde Bonner ainda não havia trabalhado. Ao longo de sua carreira, ele passou por outros programas importantes, como o Jornal Hoje, o Jornal da Globo e o Fantástico, sempre construindo uma imagem de credibilidade.
Para substituir Bonner no Jornal Nacional, a Globo escolheu César Tralli, que atualmente é âncora do Jornal Hoje. Tralli era visto internamente como o candidato mais preparado para assumir a liderança do telejornal de maior audiência do país.
Essa transição representa não apenas uma mudança na bancada do Jornal Nacional, mas também um marco importante na história da televisão brasileira, encerrando uma das trajetórias mais longas e influentes de um apresentador de telejornal no Brasil.