Alugar uma casa sempre é uma excelente opção para várias pessoas, aquelas que precisam morar fora de sua cidade de origem ou aquelas que querem ter uma casa, todavia, ainda não conseguem comprar uma, ou simplesmente optaram por alugar uma casa. Todavia, uma notícia ruim acabou pegando todos de surpresa, isto é, o aumento exorbitante que ocorreu no setor em questão, é o maior nos últimos 11 anos. Portanto, entenda os motivos dessa alta e o que se pode fazer para escapar dela.
Como foi o cenário no setor de aluguéis em 2022?
Em 2022 já havia ocorrido o primeiro sinal que os tempos estavam mudando e provavelmente iria ocorrer um aumento no setor em questão, mas ninguém esperava que o aumento seria tão grande. Para ter noção, em 2022, o preço médio dos aluguéis subiu praticamente três vezes acima da inflação do ano anterior.
O aumento acumulado em 2022 foi o maior desde o ano de 2011, chegando a bater 16,55%. Lembrando que em todas as capitais que estavam sendo monitoradas, a alta ficou maior que a inflação do Brasil, que é dada pelo IPCA. Em Dezembro, o preço médio do metro quadrado para alugar, estava em R$ 36,65.
Lembrando que todos os dados foram pegos da internet, por intermédio de anúncios online, a fim de verificar os valores. O instituto responsável por isso, foi a conhecida Fipe. E nos valores, apenas apartamentos estão inclusos, em 25 cidades brasileiras.
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Como será o cenário no setor de aluguéis em 2023?
Há vários fatores que estão influenciando o aumento, um deles, é o retorno praticamente integral de todas as atividades, no cenário pós-pandemia, além do repasse da inflação para o valor do aluguel. Além de que algumas cidades estão em um momento que todos os seus imóveis estão sendo valorizados, como é o caso de Curitiba, Florianópolis e Goiânia.
Já para 2023, espera-se que os valores dos aluguéis se estabilizem, todavia, tudo vai depender da inflação, se ela ficar mais contida, os valores não devem subir, ao passo que se ela subir, consequentemente, os aluguéis devem subir também, é um jogo de dominó.
Entre as capitais, a que apresentou uma maior alta foi Goiânia, a alta representou quase 33%. Já fora das capitais, o cenário pode ser até pior, São José (SC) apresentou uma alta de impressionantes 42,41%. E a cidade que apresentou o valor mais caro por metro quadrado, foi Barueri, em São Paulo, onde o m² custa R$ 50,56.
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