Como sempre tudo tem o lado positivo e o negativo, ou seja, o cartão de crédito é bom para organizar algumas contas, mas também é ruim pois muitas pessoas entram em dívidas. A empresa Serasa Experian fez uma pesquisa muito interessante onde mostra que a população de renda baixa é a que mais atrasa as faturas do cartão de crédito em nosso país.
Através dessa pesquisa, a instituição conseguiu analisar o comportamento das pessoas em relação ao pagamento das parcelas e também mais pedidos de cartões de crédito, tudo isso foi analisado no primeiro semestre do ano de 2022.
Dados e números sobre a pesquisa do Serasa Experian
A pesquisa tentou analisar o maior público possível e conseguiu obter respostas que o público que recebe uma renda de R$ 1.200 cerca de 8% atrasam seus pagamentos financeiros por 30 dias ou mais. Já para o público que recebe mais de R$ 12 mil, cerca de 3% também atrasam os pagamentos.
Para complementar, a pesquisa informou que 19% do público de baixa renda fazem pagamentos bem inferiores a 80% em relação ao valor da parcela do cartão de crédito. Mas a pesquisa também analisou um público de renda alta para fazer essa comparação e foi constatado uma porcentagem de 6,5% de pessoas que atrasam os pagamentos, ou seja, é 3 vezes maior o número de pessoas de baixa renda que não conseguem realizar o pagamento do valor total da parcela do cartão de crédito.
Por isso que a maioria da população de baixa renda ficam com o nome sujo, pois sempre entram no crédito rotativo (modalidade em que a pessoa pega um empréstimo que não paga o valor total do crédito).
Qual o maior motivo desse fator?
A pesquisa feita pela Serasa Experian não estudou apenas números, foi atrás também de saber qual o maior motivo desse fator de endividamento, e foi constatado o problema da inflação, ou seja, é a partir da inflação que as pessoas não estão conseguindo pagar o valor total de suas parcelas, principalmente quem tem baixa renda.
E infelizmente, a prática do crédito rotativo só faz isso piorar, pois juros são altíssimos, um exemplo disso foi no mês de outubro de 2022 que a taxa chegou a 399,5%, é muito alto e causa mais endividamento.
E a solução é que os brasileiros assumem a responsabilidade de estudar sobre educação financeira, pois atualmente existem 69 milhões de brasileiros inadimplentes, e o primeiro passo é fazer renegociações para ir quitando aos poucos as dívidas.
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Educação Financeira
Um dos assuntos que vem sendo mais comentados nesses últimos tempos, principalmente quando chegou a pandemia, que milahres de brasileiros entraram em dívidas, é a educação financeira. Há informações de que a educação financeira deveria ser ensinada nas escolas para os jovens já crescerem com outra mentalidade e não entrar em dívidas na vida adulto, afinal, quem sabe administrar dinheiro as chances de passar apuros são menores.
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