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Harrison Ford considerou desistir do cachê do quarto filme

O filme “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” marcou o retorno de uma das franquias de maior sucesso dos anos 1980. Lançado quase 20 anos após o último filme da saga, a produção teve um detalhe curioso em sua forma de remuneração. Harrison Ford, o protagonista, e os cineastas Steven Spielberg e George Lucas decidiram não receber salários iniciais pela produção do longa. Essa estratégia foi adotada para ajudar a controlar os altos custos de produção.

Harrison Ford, Spielberg e Lucas concordaram em adiar suas remunerações e só receberiam uma parte dos lucros quando a bilheteira do filme superasse US$ 400 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 2,2 bilhões com a cotação atual. Essa abordagem é comum em grandes produções, especialmente em 2008, ano do lançamento do filme. A ideia por trás desse tipo de acordo é que os estúdios conseguem administrar melhor seus gastos e, assim, garantem um incentivo para que o filme seja um sucesso de bilheteira, já que os pagamentos se tornam viáveis apenas após o retorno das despesas.

Essa manobra financeira reflete uma tendência na indústria cinematográfica que busca minimizar riscos financeiros e maximizar os lucros, permitindo que os cineastas e atores compartilhem os resultados do sucesso do filme.

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