O Bolsa Família voltou em pauta com a eleição do presidente Lula da Silva (PT). Isso porque este foi um programa criado durante o seu primeiro mandato e se consolidou como uma das maiores marcas do governo e do partido.
Além disso, o Bolsa Família é considerado, mundialmente, como sendo um dos maiores programas já criados pelo governo de combate a pobreza.
Sendo assim, o programa irá retornar em 2023 e, com ele, algumas mudanças muito importantes entrarão e cena ao substituir o Auxílio Brasil, vigente desde dezembro de 2021.
Pensando nisso, separamos todas as informações que você precisa saber para e retorno do programa e, além disso, o que você deve fazer para que o seu benefício seja mantido.
O Auxílio Brasil deixará de existir?
Bom, de certa forma sim. Contudo, não precisa se preocupar, pois o benefício de assistência social de renda continuará sendo pago sem interrupções.
Apesar de não podermos afirmar com certeza que o nome do programa deixará de ser Auxílio Brasil, é bastante provável que ele volte a ser chamado de Bolsa Família.
Isso porque a equipe de transição do governo eleito só trata do benefício como Bolsa Família, visto que ele é uma das principais marcas dos mandatos de Lula e de Dilma.
Entretanto, não é só o nome que está previsto para mudar, algumas regras e condições também. Sendo assim, é importante que você saiba a diferença entre os dois programas.
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Quais são as diferenças entre o Auxílio Brasil e o Bolsa Família?
Em primeiro lugar, o Auxílio Brasil é resultado do governo de Jair Bolsonaro (PL), que criou o programa como forma de substituir o Bolsa Família, alterando, dessa forma, algumas regras básicas.
Apesar da população alcançada ser a mesma, que são as famílias brasileiras de baixa renda inscritas no CadÚnico, houveram mudanças quanto aos valores pagos e às condições de recebimento.
O Auxílio Brasil chegou pagando um valor maior que o concedido pelo Bolsa Família e, além disso, deixou de exigir as contrapartidas típicas ao segundo programa.
Criado em 2003, desde lá, o Bolsa Família exigia que as famílias beneficiárias mantivessem suas crianças e adolescentes com frequência na escola, além de exigir que a carteira de vacinação esteja completa.
Dessa forma, a equipe do governo eleito já falou que estas condições irão retornar e se tornarem regras para que as famílias possam receber o pagamento do benefício.
Entretanto, há algumas mudanças quanto ao valor pago mensalmente.
De acordo com a PEC de Transição apresentada no último dia 16 de novembro, ainda em fase de análise, os pagamentos serão de 600 reais mensais somados ao adicional de 150 reais por criança de até 6 anos no núcleo familiar.
Sendo assim, ainda aguardamos pelas decisões do Congresso Nacional em relação às propostas orçamentárias que devem sair ainda nesta semana.
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O que fazer para se manter recebendo o benefício?
Se você já recebe o Auxílio Brasil e tem dúvidas se vai continuar recebendo o seu benefício em 2023, quando o programa será o Bolsa Família, é preciso estar atendo ao que é preciso fazer para que você se mantenha recebendo.
É comum que haja filtragem dos cadastros mas, aqueles que atendam às condições para recebimento atualmente, devem continuar recebendo sim.
Contudo, é preciso estar em dia com alguns pontos para garantir a sua inscrição no Bolsa Família, que são:
- Em primeiro lugar, caso você ainda não tenha atualizado os dados do seu CadÚnico, faça-o o quanto antes;
- Se atente à frequência de suas crianças e adolescentes na escola;
- Atualize o cartão de vacinas;
- Atualize também a sua poupança CAIXA Tem, pois será este o canal de pagamento do benefício.