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Trump revela ameaça de bombar Moscou em gravações para arrecadação

Trump Revela Ameaças a Putin e Xi Em Reuniões Privadas de Doação

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou de eventos privados para arrecadação de fundos em 2024 e fez revelações sobre suas interações com líderes mundiais. Em um desses encontros, ele compartilhou que ameaçou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, dizendo que bombarde faria Moscou caso Putin decidisse invadir a Ucrânia. Essas informações foram captadas em gravações que agora foram divulgadas.

Durante uma dessas reuniões, Trump afirmou: “Com o Putin, eu disse, ‘Se você entrar na Ucrânia, eu vou bombardear Moscou. Estou avisando, não tenho escolha’.” Ele revelou que, apesar da retórica, Putin aparentou não acreditar totalmente nessas palavras, mas que tinha alguma preocupação.

Além disso, Trump mencionou uma conversa similar com o presidente chinês, Xi Jinping. Ele declarou que avisou Xi que os Estados Unidos responderiam a uma invasão de Taiwan bombardeando Pequim. Segundo Trump, isso fez com que Xi o considerasse louco, mas, segundo ele, isso ajudou a manter a paz entre os países.

Essas declarações foram feitas enquanto Trump tentava justificar suas ambições de retornar à presidência. As gravações, que incluem outras observações polêmicas de Trump, foram obtidas e analisadas em um novo livro.

Nas gravações, Trump também mencionou como poderia ter evitado os conflitos atuais na Ucrânia e Gaza, atribuindo suas alegações ao governo atual de Joe Biden, que enfrenta dificuldades para lidar com as duas crises. Em um momento da reunião, Trump expressou descontentamento com a falta de progresso nas negociações de paz, criticando Putin por "jogar muita conversa fiada" com os Estados Unidos.

No mesmo evento, Trump prometeu que, se fosse reeleito, tomaria medidas drásticas contra manifestantes estudantes, especialmente os que participam de protestos favoráveis à Palestina. Ele declarou que retiraria do país qualquer estudante que protestasse, argumentando que isso ajudaria a conter os protestos em campus universitários.

Durante as reuniões, Trump também discutiu sua experiência em arrecadar fundos, revelando que havia convencido doadores a aumentarem suas contribuições significativamente, de um milhão de dólares para 25 milhões. Ele enfatizou a importância de "ter coragem para pedir" doações e criar um ambiente propício para que os doadores aumentem seus compromissos financeiros.

Além das interações com os líderes mundiais, Trump também fez comentários sobre o apoio dos eleitores, afirmando que certos grupos, como pessoas dependentes de assistência social, tendem a votar sempre em democratas. Ele pediu, ainda, que seus apoiadores trabalhassem para mudar isso, encorajando uma mobilização para aumentar o número de eleitores republicanos entre comunidades específicas.

Essas revelações mostram um lado mais desinibido de Trump, pronto para compartilhar suas estratégias de liderança e opiniões controversas em meio a reuniões fechadas com financiadores.

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