O celular é um dos itens mais usados no cotidiano das pessoas, mas há 50 anos o cenário era bem diferente, já que demorou mais de 20 anos para que o protótipo virasse ao menos um modelo ‘mais simples’ do celular como conhecemos hoje em dia. Todavia, estudos mostram que usar o celular pode estar acabando com o nosso cérebro, entenda o motivo disso e como os especialistas chegaram nessa conclusão.
Os números assustam a todos
Tudo envolvendo os aparelhos celulares aumentou nos últimos tempos, tanto a quantidade de aparelhos que há no Brasil quanto o período em horas dedicado para usá-lo no dia a dia também. De acordo com um estudo, o Brasil é o segundo país que mais gasta tempo usando o celular por dia, são cerca de 9h30 a cada dia, se multiplicar pela quantidade de dias em um mês e depois pelos dias do ano, o número fica exorbitante.
A principal preocupação dos estudiosos é por conta que as novas gerações provavelmente irão usar o aparelho desde o nascimento até o dia que chegarem a entrar em óbito. Para se ter uma noção da gravidade disso, o Brasil possui mais aparelhos celulares do que habitantes.
E todo esse uso desenfreado do dispositivo, pode causar sérios danos ao longo prazo. Uma vez que os estudos indicam que até mesmo alterações na maneira em que o cérebro funciona são causadas pelo uso excessivo do celular.
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Como o estudo foi realizado?
Sobre o tema, um dos estudos mais bem aceitos pela sociedade científica foi publicado no periódico Journal of the Association for Consumer Research, que até atrelou um termo novo para o uso excessivo do celular, isto é: ‘drenagem cerebral’. O estudo avaliou como é o impacto somente do celular perto de um indivíduo no momento que ele precisa ‘pensar’.
Isso já era suspeitado pelos especialistas, eles queriam provar que ao precisar realizar uma atividade cognitiva, caso o celular estivesse perto, a pessoa teria um desempenho bastante inferior se comparado com as pessoas que estavam com o celular longe delas. O experimento consistia em duas etapas, uma era necessário decorar palavras, na outra etapa, foram realizados testes matemáticos.
Por fim, o resultado surpreendeu a todos, as pessoas ficavam com o celular em lugares distintos, seja na mesa, no bolso ou no local mais distante, isto é, na sala ao lado. E quanto maior fosse a distância entre o celular e o indivíduo, maior era o seu nível de concentração e sua capacidade de raciocinar.
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