Pai de Ester faz revelação impactante sobre o corpo encontrado

A dor de um pai ressoou nas ruas de São Lourenço da Mata após a brutal morte da pequena Ester Izabelle, que só tinha quatro anos. A menina foi encontrada em uma cacimba, com sinais de espancamento e parte das roupas removidas. O crime chocou Pernambuco e gerou revolta em todo o Brasil.
O pai, Inaldo Santos, deu um desabafo emocionante diante das câmeras. Ele compartilhou a profundidade da sua dor: “É uma dor no peito muito forte. Se eu pudesse, morreria no lugar dela”. A perda da filha, que era sua única menina, foi uma experiência devastadora para ele.
Corpo foi encontrado com marcas e sinais de violência
O corpo de Ester foi encontrado pelo tio, José Augusto, que procurou por horas com a ajuda de bombeiros e moradores. Ele descreveu a cena como devastadora: a menina estava de cabeça para baixo dentro da cacimba, com o rosto inchado e apenas a parte de cima da roupa. José comentou que “a testa e a bochecha dela estavam muito inchadas, parecia uma pancada forte na cabeça”. Ele ficou angustiado, sem saber o que realmente aconteceu: "Não sei se tocaram nela, não sei se abusaram, mas é uma dor que não dá pra explicar”.
Ao redor do corpo, a perícia encontrou objetos e vestígios que levantaram novas suspeitas, como uma galinha preta, um preservativo e uma embalagem de achocolatado. Os investigadores não descartam a possibilidade de violência sexual ou até de um ritual de magia, já que a galinha preta está ligada a algumas práticas ocultas.
Pai nega envolvimento da mãe e pede justiça
Com o surgimento de rumores nas redes sociais, Inaldo defendeu a esposa, afirmando: “Dizer que ela está envolvida não tem lógica. Onde ela ia, levava minha filha junto. Elas eram inseparáveis”. Ele fez um apelo à comunidade, pedindo que parassem de espalhar boatos e se focassem no que realmente importa: descobrir a verdade e punir os culpados. “Quero justiça. Não quero vingança, quero justiça pela minha menina”, disse ele, com a emoção à flor da pele.
Dois homens que moravam na casa onde o corpo foi encontrado foram detidos e levados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As investigações seguem em andamento para esclarecer o que realmente ocorreu.
Uma cidade tomada pela dor e pela indignação
Esse trágico crime reacendeu o debate sobre a segurança das crianças e a falta de proteção em comunidades vulneráveis. Os moradores do bairro Pixete se mobilizaram, realizando protestos que exigiam respostas e punições exemplares. Entre manifestações de dor e indignação, o pai de Ester expressou o sentimento coletivo: “Ela era tudo pra mim. E agora, o que eu tenho é só a saudade”.