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Menino que falava quatro idiomas aos 3 anos virou gênio famoso

A história de Kim Ung-Yong é fascinante e cheia de surpresas. Nascido em 1962, na Coreia do Sul, ele se tornou conhecido mundialmente por seu incrível QI de 210, registrado no Guinness Book, o mais alto da época. Com apenas 3 anos, já falava quatro idiomas, e aos 8 anos, teve a oportunidade de trabalhar nada menos que na NASA nos Estados Unidos.

Muitos acreditavam que sua trajetória estava destinada ao sucesso absoluto. No entanto, anos depois, a mídia de seu país o rotulou como um "fracasso" ao decidir deixar a física para seguir a engenharia civil e se tornar professor. Sua história levanta questões profundas sobre o que realmente significa ser um gênio e se o sucesso deve ser medido pelo que você alcançou ou pela sua satisfação pessoal.

Infância precoce e uma inteligência fora do comum

Desde muito pequeno, Kim demonstrou sinais de genialidade. Com apenas 6 meses, já pronunciava algumas palavras. Antes de completar 3 anos, ele já lia e escrevia em coreano, japonês, alemão e inglês. Com apenas 4 anos, começou a frequentar aulas de física na Universidade de Hanyang, espantando professores e acadêmicos.

Sua fama cresceu rapidamente quando, aos 5 anos, participou de um programa de televisão no Japão, impressionando a todos ao resolver cálculos complexos de forma brilhante. Esse momento o catapultou ao status de celebridade científica ainda criança.

O prodígio da NASA e a vida nos Estados Unidos

Aos 8 anos, Kim recebeu um convite para estudar e trabalhar nos Estados Unidos. Ele ingressou na Universidade do Colorado e, antes de completar 15 anos, já havia concluído seu doutorado em física. Logo após, começou a trabalhar na NASA.

Durante o período de 1974 a 1978, ele esteve envolvido em projetos importantes, mas, ironicamente, essa fase não trouxe a satisfação esperada. Kim relatou se sentir isolado, como se fosse tratado apenas como uma máquina, sem a chance de viver uma vida normal. Essa pressão se evidenciou, e o peso da superexposição começou a pesar em seus ombros.

A decisão surpreendente de voltar para casa

Em 1978, Kim decidiu voltar para a Coreia do Sul, uma escolha que chocou o mundo e foi interpretada como uma desistência de uma carreira brilhante. A mídia local não hesitou em rotulá-lo como “gênio fracassado”, uma marca que o acompanhou por muitas décadas.

De volta à sua terra natal, ele decidiu mudar de rumo. Fez doutorado em engenharia civil e se tornou professor universitário. Para muitos, isso parecia uma perda de potencial, mas para Kim, foi um reencontro com a simplicidade da vida e a felicidade que sua infância prodigiosa lhe havia negado.

O recorde de QI e as controvérsias

Um dos pontos mais marcantes de sua história é o QI de 210 que ele registrou aos 4 anos. O feito o consolidou como um símbolo de inteligência extrema. Com o passar do tempo, o próprio Guinness decidiu encerrar a categoria de “maior QI do mundo”, alegando dificuldades metodológicas.

Outros também afirmaram ter QIs mais altos, mas esses números foram cercados de polêmicas. Apesar disso, a marca de Kim Ung-Yong permanece uma das mais lembradas na história.

Lições de vida: sucesso e realização pessoal

Hoje, Kim tem uma visão ampliada sobre sua trajetória. Ele ressalta que o QI não é sinônimo de felicidade e defende que o verdadeiro sucesso deve ser medido pela realização interior, deixando de lado as expectativas sociais.

Sua escolha por uma vida simples como professor também faz uma crítica às pressões que recaem sobre crianças superdotadas. Sua história provoca reflexão sobre até que ponto a sociedade exige demais de quem possui talentos excepcionais e questiona por que uma escolha diferente do esperado é rotulada de “fracasso”.

A trajetória de Kim Ung-Yong desafia os padrões de sucesso. Ele é um exemplo de como é possível priorizar a própria felicidade em meio a altas expectativas.

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