Notícias

Menina brasileira conquista vaga na Mensa com QI de 139

A história da Laura Büchele, uma menina superdotada de Itajaí, em Santa Catarina, tem encantado o mundo. Com apenas nove anos, Laura foi aceita na Mensa, a sociedade internacional mais famosa para pessoas com alto QI. Um feito e tanto!

Laura conquistou uma impressionante pontuação de 139 em um teste de inteligência, aplicado por psicólogos nos Estados Unidos. Essa marca a coloca entre apenas 2% da população mundial que apresenta um desempenho intelectual excepcional. A notícia não só chamou a atenção dos profissionais da área, mas também reanimou discussões sobre como identificar e apoiar crianças com habilidades especiais desde cedo.

Quem é a menina superdotada brasileira aceita na Mensa

Filha de Bruna Büchele, Laura passou parte da sua infância no litoral catarinense, mas estava morando nos Estados Unidos quando fez o teste. O resultado a categorizou como uma criança do grupo “gifted”, termo usado para identificar indivíduos com altas habilidades cognitivas.

Sua mãe buscou o diagnóstico ao notar que Laura se desenvolvia de forma bem acima da média. Desde pequena, ela já apresentava um vocabulário avançado, uma curiosidade insaciável e facilitava a compreensão de temas complexos. O teste confirmou o que a família sentia: Laura tinha capacidades cognitivas superiores à média para sua faixa etária.

O que é a Mensa e como funciona a seleção

A Mensa foi fundada em 1946 no Reino Unido e opera em mais de 100 países, reunindo pessoas com alto potencial intelectual. Para se tornar membro, a pessoa precisa ter uma pontuação igual ou superior a 98% da população em testes de QI.

A associação é uma rede global que promove encontros e pesquisas, além de incentivar o desenvolvimento intelectual dos seus membros. Ter uma criança como Laura, com apenas nove anos, é uma raridade; a maioria dos integrantes é adulta e passou por testes acadêmicos e profissionais.

A conquista e a repercussão internacional

Com a pontuação de 139, Laura se destacou entre as crianças mais inteligentes do mundo, já que a média global é de 100 pontos e apenas uma pequena fração supera os 130. O resultado não só rendeu a convocação oficial da Mensa nos Estados Unidos, mas também fez de Laura uma das poucas brasileiras a integrar essa sociedade.

A notícia correu rápido pelos meios de comunicação, tanto nacionais quanto internacionais, destacando não apenas o talento precoce de Laura, mas também sua maturidade excepcional. Psicólogos que a avaliaram enfatizaram que ela possuía uma elevada capacidade de abstração, raciocínio lógico e compreensão verbal.

Durante as entrevistas, a mãe de Laura compartilhou que o maior desafio agora é encontrar um ambiente que estimule a filha, uma vez que crianças superdotadas costumam se entediar em escolas tradicionais.

A vida nos Estados Unidos e o incentivo educacional

Após o reconhecimento na Mensa, Laura e sua família decidiram permanecer nos Estados Unidos, onde ela teve acesso a programas voltados para alunos com altas habilidades. Em 2020, Laura chegou a receber uma bolsa universitária antecipada para projetos de enriquecimento educacional.

O sistema educacional americano oferece suporte a essas crianças, com currículos personalizados e a possibilidade de estabelecer contato com mentores. A família relatou que Laura se adaptou bem a esse novo modelo, equilibrando aprendizado avançado e as brincadeiras típicas da infância.

Maturidade precoce e o olhar dos especialistas

Além de sua impressionante pontuação, Laura também demonstrou uma maturidade emocional inusitada para a idade. Especialistas notaram que ela se expressava com vocabulário sofisticado, tendo habilidades argumentativas de adulto, características que nem sempre vão de mãos dadas com o desenvolvimento social esperado de uma criança.

Esse perfil requer atenção contínua e suporte emocional, já que a diferença entre a capacidade cognitiva e a maturidade emocional pode resultar em sentimentos de ansiedade ou frustração. Por isso, a Mensa e as escolas especializadas costumam criar ambientes seguros e que favorecem o desenvolvimento integral desses jovens.

O que se sabe sobre ela atualmente

Após sua história ganhar destaque em 2020, a família decidiu preservar a privacidade de Laura, evitando a exposição midiática. Essa decisão é compreensível e saudável para o equilíbrio emocional da menina, considerando que frequente exposição pode trazer desafios inesperados para crianças superdotadas.

Laura ainda vive nos Estados Unidos, desfrutando de programas de desenvolvimento voltados para jovens talentosos, mas informações recentes sobre seus estudos ou novas conquistas não são públicas.

A importância da identificação precoce da superdotação

O caso de Laura Büchele ressalta não apenas sua genialidade, mas também a importância de identificar superdotação intelectual precocemente. Reconhecer e proporcionar o suporte necessário para crianças com esse perfil pode evitar que seu potencial se perca e minimizar possíveis dificuldades emocionais e escolares.

A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 3% da população infantil tenha altas habilidades, mas muitos casos passam despercebidos pela falta de diagnóstico. O exemplo de Laura é um lembrete da importância de capacitar professores e pais a reconhecerem sinais de desempenho excepcional, como uma curiosidade intensa ou um raciocínio ágil.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo