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Juliana Marins: Velório com portas abertas ao público é divulgado

A notícia da morte de Juliana Marins, publicitária que sofreu um acidente durante uma trilha na Indonésia, comoveu familiares, amigos e muitas pessoas que acompanhavam sua história. Agora, a família confirmou que o velório será realizado na próxima sexta-feira, dia 4, em Niterói, no Rio de Janeiro, cidade onde Juliana morava.

O velório será aberto ao público no Cemitério e Crematório Parque da Colina, das 10h às 12h. Após esse horário, a cerimônia seguirá de forma reservada apenas para familiares e amigos mais próximos até as 15h. A comoção segue intensa, enquanto pessoas próximas aguardam respostas definitivas sobre as circunstâncias do acidente.

O caso de Juliana gerou grande repercussão, sobretudo após dúvidas levantadas sobre a causa exata da morte. Familiares buscam esclarecer o que realmente aconteceu no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, onde a tragédia ocorreu. Entenda o que já se sabe sobre o caso e o que ainda está sob investigação.

Velório de Juliana Marins reunirá homenagens após tragédia em trilha na Indonésia

Nova necropsia busca esclarecer dúvidas

Na manhã desta quarta-feira, dia 2, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma nova necropsia no corpo de Juliana Marins. O exame, iniciado às 8h30 no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, durou cerca de duas horas e contou com a presença de dois peritos legistas, além de um perito da Polícia Federal e um assistente técnico designado pela família.

O objetivo do procedimento é analisar novamente as causas da morte, uma vez que a família contestou o laudo feito por legistas na Indonésia. A expectativa é que o resultado preliminar do exame seja divulgado em até sete dias, trazendo novos detalhes que possam confirmar ou questionar a versão apresentada pelas autoridades indonésias.

O laudo realizado no país asiático apontou hemorragia interna causada por trauma contundente como motivo da morte. A perícia indicou que Juliana teria falecido entre 12 e 24 horas antes de seu corpo chegar ao necrotério do hospital local.

Enquanto isso, familiares e amigos vivem um momento de dor e incerteza, aguardando respostas que possam, ao menos, trazer algum alívio para tantas dúvidas e especulações.

Circunstâncias do acidente ainda são investigadas

Juliana Marins caiu na cratera do Monte Rinjani na manhã do dia 21 de junho, durante uma trilha que realizava na ilha de Lombok. A busca pela jovem foi intensa e contou com o uso de tecnologias como drones térmicos, que chegaram a localizar sinais de vida, alimentando a esperança de um resgate bem-sucedido.

Apesar dos esforços, as equipes de resgate só conseguiram chegar até o local na terça-feira, dia 24, mas, infelizmente, Juliana já havia falecido. O corpo foi retirado da região montanhosa no dia seguinte, marcando o fim de uma operação complexa devido ao terreno e às condições climáticas.

A tragédia levantou debates sobre os riscos de trilhas em regiões vulcânicas, principalmente para turistas estrangeiros que podem desconhecer as características específicas dessas áreas. As autoridades locais destacaram as dificuldades logísticas que atrasaram o resgate, alimentando questionamentos sobre possíveis falhas na operação.

Enquanto isso, o caso segue sob investigação para entender as reais circunstâncias da queda, bem como as condições em que Juliana permaneceu após o acidente até ser localizada.

Homenagens e chegada do corpo ao Brasil

Após o término dos procedimentos na Indonésia, o corpo de Juliana Marins chegou ao Brasil na terça-feira, dia 1º de julho, em um voo comercial que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Em seguida, foi transportado em um avião da Força Aérea Brasileira até o Rio de Janeiro, mostrando o apoio das autoridades brasileiras à família.

O translado internacional foi custeado pela prefeitura de Niterói, cidade onde Juliana vivia. Em gesto de homenagem, a administração municipal decidiu rebatizar uma trilha e um mirante com o nome da jovem publicitária, eternizando sua memória em pontos turísticos que valorizam a natureza e a aventura, paixões que faziam parte de sua vida.

A notícia do velório aberto ao público representa uma oportunidade para amigos, conhecidos e até pessoas que acompanharam o caso à distância prestarem as últimas homenagens. Para a família, este é um momento de despedida, mas também de busca por justiça e esclarecimentos.

Enquanto isso, a cidade de Niterói segue mobilizada, prestando solidariedade à família e lembrando Juliana não apenas pela tragédia que a levou, mas pela trajetória marcada por alegria, entusiasmo e amor à vida.

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