John Cusack afirma que Irã deve obter arma nuclear para se proteger

Na última sexta-feira, o ator John Cusack fez uma declaração polêmica em uma postagem nas redes sociais, na qual expressou seu apoio à ideia de que o Irã deve desenvolver armas nucleares. Segundo Cusack, isso seria uma forma de defender o país e deter possíveis ações agressivas dos Estados Unidos e de Israel no Oriente Médio. Ele afirmou: “O Irã certamente se apressará em obter uma arma nuclear, e eles deveriam conseguir uma. Essa é a única maneira de deter os EUA e Israel de bombardear todos os países do Oriente Médio.”
Essa declaração de Cusack ocorreu após uma série de ataques militares ordenados pelo então presidente Donald Trump, que, no dia 21 de junho, autorizou bombardeios a três instalações no Irã. Essas instalações eram suspeitas de desenvolver tecnologia nuclear. No ataque, bombas de 13 toneladas foram lançadas por aviões B-2. Trump descreveu a operação como um “sucesso militar espetacular”.
O ator, que é conhecido por sua postura crítica em relação a Israel, já havia expressado suas opiniões sobre a situação no Oriente Médio. Em postagens anteriores, Cusack criticou a aliança incondicional dos Estados Unidos a Israel, afirmando que isso significa apoiar um regime genocida. Ele se referiu ao governo israelense como sendo liderado por “gangsters assassinos”.
Além de suas críticas ao governo israelense, Cusack também comentou sobre as recentes ações militares de Israel no Líbano e se manifestou contra a posição dos Estados Unidos em relação a esses conflitos. Ele ressaltou que Israel está constantemente em operação militar, enquanto o governo americano não age para impedir essas ações.
Em outras postagens, Cusack comentou sobre a vitória do socialista democrático Zohran Mamdani nas primárias para a prefeitura de Nova York, que ele interpretou como um recado aos bilionários e ao establishment político, em meio ao que considera uma “genocídio em Gaza” e os bombardeios ao Irã.
As declarações de Cusack e as tensões no Oriente Médio continuam a gerar controvérsia, refletindo as divisões existentes nas opiniões sobre os conflitos na região e as políticas internacionais.