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Inflação nos EUA cresce novamente com tarifas de Trump

A economia dos Estados Unidos enfrentou uma queda no primeiro trimestre de 2025, surpreendendo analistas e levantando preocupações sobre o futuro econômico do país. De acordo com dados do Escritório de Análise Econômica dos EUA, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou uma contração de 0,3% entre janeiro e março. Essa é a primeira redução econômica registrada desde 2022 e está diretamente ligada à guerra comercial iniciada pelo presidente Trump.

Em resposta à situação, Trump se desvinculou de qualquer responsabilidade pela contração. Ele pediu “paciência” ao povo americano, afirmando que a atual situação econômica era um reflexo da gestão anterior. “Este é o mercado de ações de Biden, não o de Trump. Apenas assumi o controle em 20 de janeiro. As tarifas logo começarão a ser aplicadas, e as empresas estão se mudando para os EUA em números recordes”, declarou Trump, insistindo que o crescimento econômico virá, mas que exigirá tempo para se recuperar de problemas herdados.

A nova contração contrasta com o que ocorreu no quarto trimestre de 2024, quando a economia apresentou um crescimento robusto de 2,4%. No ano anterior, 2024, a economia havia crescido 2,8%. Analistas já indicavam que 2025 não conseguiria manter esse mesmo ritmo de crescimento, e os dados mais recentes confirmaram essa perspectiva.

A economia americana é um importante motor do comércio global, representando um sexto de todo o consumo mundial. Assim, qualquer variação significativa no PIB dos EUA é vista como um sinal preocupante para as projeções de crescimento em outras partes do mundo.

Desde março de 2025, diversas organizações financeiras, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Banco Mundial, vêm alertando sobre o risco de que as políticas econômicas de Trump possam levar os EUA e a economia global a uma recessão. Esses alertas ressaltam a importância de monitorar o cenário econômico nos próximos meses.

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