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Guia depõe sobre morte de Juliana Marins e nega omissão

A investigação sobre a morte da brasileira Juliana, acontecida em Lombok, Indonésia, está em andamento. A polícia local já ouviu diversas testemunhas, incluindo um voluntário que participou do resgate da jovem e um policial florestal. As autoridades estão buscando informações detalhadas sobre o ocorrido, mas, até o momento, não há suspeitos definidos.

O chefe da operação, I Made Dharma Yulia Putra, informou que a polícia está focada em coletar depoimentos e provas que possam elucidar os fatos. Ele mencionou que estão analisando a possibilidade de “algum elemento criminoso” relacionado à morte de Juliana. A Embaixada do Brasil na Indonésia está acompanhando o caso de perto.

O pai de Juliana, Manoel Marins, expressou sua preocupação e culpa pela tragédia. Ele acredita que a morte da filha poderia ter sido evitada se o guia que a acompanhava tivesse ficado com ela. Manoel também criticou a administração do parque, alegando que houve demora em acionar a Defesa Civil. Ele declarou que considera a administração do parque e o guia responsáveis pela situação, mencionando que o guia deixou Juliana sozinha por um tempo, o que ele considera um erro grave.

Em entrevista a um meio de comunicação brasileiro, ele afirmou: “O culpado maior, na minha opinião, é quem coordena o parque, que demorou a chamar os serviços de emergência”. Além disso, ele destacou que os passeios são anunciados como trilhas fáceis, o que não condiz com a realidade do local.

Em resposta às acusações, o guia, Ali Musthofa, afirmou que sua ausência foi de no máximo três minutos e que, ao retornar, não encontrou Juliana. As investigações continuam e novas informações podem surgir à medida que as autoridades ouvem mais depoimentos e analisam os fatos relacionados ao caso.

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