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EUA não podem forçar Israel a parar ataques no Líbano, afirma diplomata

Em uma reunião realizada recentemente com o primeiro-ministro do Líbano, Nawaf Salam, o diplomata americano, que também é conselheiro de longa data do ex-presidente Donald Trump, se manifestou sobre as relações entre os Estados Unidos e Israel. O diplomata afirmou que os EUA “não têm o direito de tentar obrigar Israel a fazer nada”. Essa declaração foi feita em resposta a perguntas sobre garantias relacionadas ao desarmamento de grupos armados, como o Hezbollah.

Barrack também esclareceu que os Estados Unidos não estão impondo ao Líbano que retire as armas do Hezbollah e não consideram aplicar sanções contra autoridades libanesas se o Hezbollah não for desarmado. “Não há consequência, não há ameaça, não há chicote”, disse ele, enfatizando a postura liberal dos EUA em relação ao assunto.

Essa é a terceira visita de Barrack ao Líbano em pouco mais de um mês, parte de uma missão que busca discutir um roteiro dos Estados Unidos voltado para o desarmamento de grupos armados não estatais. Além disso, essa agenda inclui reformas econômicas necessárias e o fortalecimento das relações com a Síria, país vizinho do Líbano.

Vale lembrar que Israel e Hezbollah estiveram envolvidos em um conflito significativo no ano passado, que durou vários meses. Esse confronto só chegou ao fim após uma trégua mediada pelos Estados Unidos, que incluiu exigências para que ambos os lados deixassem de lutar, que Israel retirasse suas tropas e que o Líbano ficasse livre de todas as armas não estatais, começando pela região sul, próxima à fronteira com Israel.

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