Mundo Automotivo

IA da Hertz enfrenta novas queixas de cobranças indevidas

Clientes da Hertz têm enfrentado uma verdadeira dor de cabeça ao devolver seus carros. A locadora decidiu substituir as inspeções feitas por pessoas por um sistema automatizado que usa câmeras e inteligência artificial para identificar danos. E, ao que parece, essa mudança não agradou muito aos motoristas.

Recentemente, um usuário no Reddit, que se identificou como animemufin, compartilhou sua frustração. Depois de devolver um carro no Aeroporto de Houston, ele se deparou com uma cobrança de US$ 195. O motivo? Um simples “borrão” próximo ao bocal de combustível, algo que ele achou exagerado para justificar a taxa.

A situação que ele viveu é mais comum do que se imagina. Muitos motoristas acabam se sentindo lesados ao receber cobranças que parecem injustas. E o que a Hertz fez? Ofereceu um desconto de US$ 65, reduzindo a conta para US$ 130, desde que o pagamento fosse feito na hora. Prático, né? Mas essa tática visa evitar a burocracia de contestação, que pode ser um verdadeiro labirinto.

Essa nova abordagem tem gerado críticas. Muitos acham que o sistema é muito rígido, punindo até desgastes normais do dia a dia. O que muita gente não percebe é que essa automatização, que deveria melhorar a experiência, acaba deixando os clientes sem opções e com aquela sensação chata de estar sendo injustiçado.

As redes sociais estão cheias de imagens de danos pequenos, que um avaliador humano provavelmente ignoraria. Isso levanta uma ótima questão: será que esse sistema realmente traz mais justiça nas cobranças? Muitos motoristas, especialmente os que recorrem à locação em viagens, têm suas reservas.

O que era para ser uma solução prática, com um sistema padronizado para acelerar o processo, acabou gerando desconfiança. A falta de um atendimento personalizado e a dificuldade de contestar cobranças fósseis são frustrantes. Além disso, a experiência de quem passa por isso mostra que, em vez de trazer clareza, a automatização tem gerado mais perguntas do que respostas.

Essa discussão sobre a implementação da inteligência artificial no setor automotivo nos faz lembrar de outras inovações meio polêmicas. Um exemplo é o Xpeng G7, que foi o primeiro SUV a trazer um chip Turing, também voltado para inteligência artificial. E aí, o que você acha dessas ferramentas no mundo dos carros? Será que toda essa tecnologia não acaba deixando a essência da experiência de dirigir de lado?

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