Entretenimento

Globo posterga gravações de “A Nobreza do Amor”

As gravações da nova novela das seis da Globo, intitulada "A Nobreza do Amor" (título provisório), foram adiadas. Inicialmente previstas para novembro, agora elas estão agendadas para janeiro de 2025. Entretanto, a estreia da novela segue marcada para março do mesmo ano, conforme fontes internas.

A trama se passa em um reino fictício da África chamado Batanga, em um momento de crise política. A rainha Niara perde seu trono e foge com sua filha, a princesa Alika, em busca de segurança no Brasil. Elas se instalam no interior de Pernambuco na década de 1920, onde a jovem assume a nova identidade de Lúcia. Durante sua adaptação, ela encontra Tonho, um trabalhador rural que possui uma linhagem especial, sendo descendente do famoso rei Shaka.

O coração da novela girará em torno do romance entre Alika, agora Lúcia, e Tonho, mas a história também abordará questões importantes como racismo, desigualdade social e identidade cultural afro-brasileira. A narrativa promete misturar melodrama, fantasia e crítica social, trazendo à tona elementos de fábulas, numa abordagem que recorda o sucesso de "Cordel Encantado" (2011), mas com um foco maior no protagonismo negro.

O vilão da história

No elenco, destaca-se a presença de Lázaro Ramos, que interpretará Jendal, o ambicioso primeiro-ministro de Batanga. Ele é um personagem manipulador que tramará nos bastidores para enfraquecer o rei Cayman III e tomar o trono. O vilão tem um plano cruel: pretende se casar à força com a princesa Alika, a legítima herdeira do trono, e não hesitará em cometer atrocidades, incluindo assassinatos, para alcançar seus objetivos.

Essa ameaça levará Niara e Alika a fugirem para o Brasil, onde a princesa inicia uma nova fase de sua vida. A jovem, que era uma princesa em exílio, se torna uma protagonista determinada, focada em recuperar seu trono e libertar seu povo.

Produção e estética

A novela contará com 185 capítulos e terá a direção artística de Gustavo Fernández, com contribuições de Dora Castellar, Dione Carlos, Dimas Novais e Leandro Esteves, que é responsável pela pesquisa histórica e cultural da narrativa.

Em termos de estética, a novela será inspirada no cordel nordestino e em narrativas afro-diaspóricas, buscando criar uma identidade visual que una o imaginário popular brasileiro às tradições africanas. Essa proposta estética visa realçar o caráter épico da trama, ao mesmo tempo que mantém um apelo popular.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo