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Cinco órgãos desnecessários para a sobrevivência humana

O corpo humano é uma máquina incrível, capaz de se adaptar de maneiras que muitos nem imaginam. Muitas vezes, somos surpreendidos ao descobrir que há órgãos que, apesar de desempenharem funções, não são essenciais para a nossa sobrevivência. Com o avanço da medicina, aprendemos que a remoção de algumas partes do corpo pode ocorrer sem grandes impactos na qualidade de vida, desde que haja o devido acompanhamento médico. Vamos conferir alguns exemplos que mostram essa surpreendente capacidade de adaptação.

Baço: importante, mas não essencial

O baço tem um papel importante, como filtrar o sangue e fazer parte do nosso sistema imunológico, ajudando a armazenar plaquetas e glóbulos brancos. No entanto, a sua remoção, conhecida como esplenectomia, não impede o funcionamento do corpo. Esse procedimento é comum em casos de lesões ou doenças como linfoma e anemia falciforme.

Se você vive sem o baço, é crucial manter cuidados extras para evitar infecções. Isso pode incluir tomar vacinas específicas e, em alguns casos, usar antibióticos para prevenção. Mas a boa notícia é que, com o acompanhamento certo, é totalmente possível ter uma vida longa e saudável.

Apêndice: o exemplo clássico

O famoso apêndice, localizado no início do intestino grosso, é um órgão que muitos conhecem. Embora tenha uma função imunológica durante a infância, a sua remoção não provoca alterações significativas no organismo. A cirurgia, chamada apendicectomia, é frequentemente realizada em situações de apendicite.

Depois de retirar o apêndice, o corpo se adapta com facilidade, e a pessoa geralmente não precisa passar por restrições alimentares ou tomar medicações contínuas.

Vesícula biliar: dispensável na digestão

A vesícula biliar também é um órgão que podemos viver sem. Sua função é armazenar a bile produzida pelo fígado, o que ajuda na digestão de gorduras. Quando surgem problemas como cálculos biliares, pode ser necessário realizar uma colecistectomia, a cirurgia de retirada.

Após essa cirurgia, o fígado continua a liberara bile diretamente no intestino. Apesar de alguns pacientes sentirem um pouco mais de sensibilidade a alimentos gordurosos no início, na maioria dos casos, a adaptação acontece de forma tranquila.

Um rim basta

Os rins são fundamentais para a filtragem do sangue e a regulação da pressão arterial. Porém, é possível viver de forma saudável com apenas um rim. Isso pode acontecer, por exemplo, em casos de doação ou devido a traumas.

Quando um rim é removido, o rim remanescente costuma se expandir e assumir as funções do que foi retirado. É só manter hábitos saudáveis, monitorar a pressão arterial e fazer exames regulares. Com essa rotina, dá para viver bem e por muito tempo.

Amígdalas: úteis na infância, dispensáveis na vida adulta

As amígdalas, que ficam na garganta, têm um papel na defesa do organismo, especialmente durante a infância. Com o tempo, elas tornam-se menos relevantes, pois o sistema imunológico amadurece. Quando há problemas como amigdalite crônica, a amigdalectomia pode ser a solução.

Remover as amígdalas não compromete a saúde do sistema imunológico na idade adulta, e muitas vezes, a qualidade de vida melhora com a eliminação das infecções recorrentes.

Você já teve que viver sem algum desses órgãos? Como foi a sua adaptação? Compartilhe sua experiência nos comentários. Seu relato pode ser muito útil para quem está passando por situações semelhantes.

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