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Calor intenso em cidade brasileira gera crise entre moradores

Melgaço é uma cidade pequenininha no arquipélago do Marajó, no Pará, que ganhou destaque no ano passado por um motivo nada bom: foram 228 dias seguidos de calor intenso. Isso é um verdadeiro recorde no Brasil! A cidade, que conta com cerca de 28 mil habitantes, vive principalmente do cultivo de açaí.

Esse calor extremo traz vários desafios para a população, especialmente em um lugar já vulnerável economicamente e isolado. As mudanças climáticas têm afetado bastante a vida das pessoas que moram em regiões menos desenvolvidas, e Melgaço é um exemplo claro disso.

Desafios do calor extremo

Para quem vive em Melgaço, esse calor não é só um incômodo. Ele mexe com a rotina de todos e coloca em risco a própria sobrevivência. Em 2024, as temperaturas chegaram a impressionantes 38°C, bem mais que os 32°C que já são considerados quentes.

A situação é ainda mais complicada porque a cidade sofre com a falta de energia elétrica e tem uma infraestrutura que deixa a desejar. Isso resultou em problemas sérios no abastecimento de água, além de uma seca que prejudicou diretamente as colheitas. Muitas famílias viram suas plantações murcharem e os poços secarem, o que representa uma grande perda para quem depende da agricultura.

Seca e queimadas

Mas não é só o calor que tem sido um problema para Melgaço. As queimadas que ocorreram no Pará em 2024 alcançaram níveis alarmantes e pioraram a qualidade do ar, afetando principalmente crianças e idosos, que já têm dificuldades respiratórias.

A seca intensa também forçou animais selvagens, como onças, a se aproximarem das comunidades em busca de água e alimento. E o fenômeno El Niño, que vem causando alterações climáticas, só fez agravar essa situação, reduzindo ainda mais a umidade na região.

Por que o Pará foi tão impactado pelo calor no ano passado?

O Pará, com suas vastas áreas da Floresta Amazônica, enfrentou um ano crítico em 2024, sendo responsável pelos maiores índices de desmatamento e queimadas.

A combinação do efeito El Niño, que provoca o aquecimento dos oceanos, com ações humanas intensificaram a seca e elevaram as temperaturas. Isso tudo destaca a necessidade urgente de políticas que combinem o crescimento econômico com a preservação ambiental. O Estado está lidando com o desafio de encontrar um equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade, o que é fundamental para o bem-estar de sua população.

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