O pix hoje em dia é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Lançado em 2020 desde então nunca mais parou de fazer sucesso, isso porque ele oferece uma rapidez no pagamento em qualquer lugar que esteja, sem precisar parar seus compromissos para quitar algumas contas igual antigamente que tinha que ficar horas em lotéricos e bancos.
Porém, o que mais os brasileiros gostaram foi de fazer transferência sem pagar taxas. Entretanto, o que muitos não sabem é que em alguns casos existe sim a cobrança de taxa do pix que é permitida pelo Banco Central.
Isso acontece, por exemplo, com as Pessoas Jurídicas (PJ) mas também depende de instituição financeira que tem a conta. Para você entender melhor, vamos mostrar alguns dados de instituições financeiras e qual a taxa de cobrança do pix que muitos desconhecem.
Pix com taxa de cobrança?
Antes de mostrar esses dados vale ressaltar que a taxa para pessoas Jurídicas é feita somente quando os bancos conseguem analisar uma boa movimentação financeira na conta e que chega a ultrapassar a média de 30 vezes mensalmente. Assim, a instituição financeira entende que essa conta é utilizada como uso comercial, e assim tem uma cobrança na taxa, que como citado acima é permitida pelo Banco Central.
Ou seja, esses valores que são aplicados nas taxas quando a pessoa jurídica e o microempreendedor individual começam a receber mais e acabam ultrapassando o limite para as transações sem cobrança. E essas cobranças são variadas de um banco para outro. No Banco do Brasil, por exemplo, o mínimo é de R$ 1,00 e o máximo de R$ 10,00.
Já no banco do Bradesco, é 1,40% do valor que é feito pela transação. O mínimo é 0,90 centavos e o máximo R$ 9,00.
Veja agora alguns valores que os bancos cobram pela tarifa de transferência
- – Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação. Sendo mínimo R$ 1,00 e máximo de R$ 10,00
- – Bradesco: 1,40% do valor por transação. Sendo mínimo R$ 0,90 e o máximo de R$ 9,00
- – Itaú: 1,45% do valor da transação. Mínimo R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60
- – Santander – 1% do valor da transação. Sendo mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10,00
- – Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30, dependendo da quantidade de pagamentos
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Veja agora alguns valores que os bancos cobram para tarifa de recebimento
– Bradesco: 1,40% do valor por transação. Mínimo R$ 1,65 e máximo R$ 145
– Banco do Brasil (QR Code) 0,99% do valor da transação, e a tarifa máxima de R$ 140
– Itaú: até 1,45% do valor da transação. Mínima de R$ 1,00 e máxima de R$ 150
– Santander: QR Code estático ou dinâmico por R$ 6,54;
QR Code via checkout: 1,4% do valor da transação e mínimo de R$ 0,95
– Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30, dependendo da quantidade de pagamentos.
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Fiz um Pix errado! E agora, como cancelar a operação?
Vale ressaltar que muitas pessoas possuam essa dúvida. Afinal, pode ser que você se esqueça de conferir o nome do recebedor da quantia. Talvez seja uma empresa e não tenha certeza a cerca do nome fantasia que ela usa em seu CNPJ. Enfim, fato é que algumas pessoas podem fazer um Pix errado e não sabem como proceder após o ocorrido.
Se isso aconteceu com você, acalme-se, pois existem maneiras de tentar conseguir seu dinheiro de volta. Contudo, é preciso reforçar que o banco não vai cancelar o seu Pix, já que não existem formas de fazer.
A transação por Pix simula o processo de dar dinheiro físico nas mãos de outra pessoa. Logo, não há meios para efetuar o cancelamento da operação.
Então, o que você pode fazer? O jeito é entrar em contato com o recebedor. Isso pode ser feito por meio da própria chave Pix, que pode ser o e-mail ou o celular do indivíduo. Além disso, se for o CPF, você pode procurar informações a respeito na internet.
Caso o contato seja feito e a pessoa se nega a devolver o dinheiro, você precisa procurar a polícia, registrar uma ocorrência e recorrer na Justiça sobre o caso. Infelizmente essas são as únicas ferramentas disponíveis hoje.