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Brasileiro de 5 anos com QI de 137 entra na Mensa

Uma criança superdotada de apenas cinco anos está chamando a atenção em todo o Brasil após ser aceita na Mensa, a sociedade que reúne pessoas com inteligência excepcional. João Vítor de Castro, que vive em Paraíso, no interior de São Paulo, apresentou um QI alto em uma avaliação especializada, o que foi confirmado por um laudo neuropsicológico esta semana. Desde os três anos, ele já demonstrava habilidades incríveis, como leitura e escrita, além de se comunicar em inglês e na língua brasileira de sinais, a Libras. A aceitação dele na Mensa não é apenas um detalhe; é uma confirmação oficial de suas altas habilidades.

A trajetória de João Vítor ganhou destaque após a entrega do laudo que comprovava seu desempenho excepcional. Ele se destacou não apenas pelas notas, mas pela curiosidade intensa e demandas cognitivas superiores, que foram fundamentais para sua inclusão na Mensa Brasil. Para entender melhor essa história sobre altas habilidades, vamos conhecer mais sobre João Vítor.

Conheça o menino prodígio

João Vítor começou a surpreender a todos com sua inteligência desde muito cedo. Com apenas três anos, já lia placas nas ruas e se aventurava na escrita. Sua mãe, Gisele Castro, recorda que ele já reconhecia letras e até falava em inglês. “Ele apontava e dizia: ‘A de apple’”, lembra Gisele. Essa facilidade despertou o interesse da família em buscar uma avaliação para entender melhor se ele realmente se encaixava em alguma categoria de superdotação, ou como se diz agora, altas habilidades.

O papel da Mensa Brasil e da avaliação de QI

A Mensa é uma comunidade internacional que reúne pessoas com inteligência acima da média, e no Brasil, a entrada exige resultados de testes de QI que indiquem um desempenho excepcional. No caso de João, a avaliação mostrou que ele está no percentil 99, com um QI de 137. Para ele, mais importante do que o reconhecimento é ter o suporte necessário para que suas habilidades possam se desenvolver em um ambiente saudável e estimulante.

Crianças com altas habilidades, como João Vítor, precisam de acompanhamento especial para garantir que sua inteligência não se torne uma fonte de isolamento ou frustração. Isso significa que a educação deve ser ajustada às suas necessidades e ritmos.

Como se manifestam as altas habilidades dos superdotados

As altas habilidades se revelam de diversas maneiras, como facilidade para aprender, curiosidade imensa e desempenho acelerado em determinadas áreas. Para João, isso aparece na leitura precoce, nos idiomas e em lógica. Ele fica fascinado com planetas e espaços cósmicos, além de solicitar atividades novas diariamente. Essa “fome de conhecimento”, como descreve sua mãe, é uma característica comum nesses pequenos gênios.

Na escola, a equipe pedagógica percebeu seu desenvolvimento acelerado e sugeriu a avaliação neuropsicológica para melhor compreensão das suas capacidades. É importante que esse reconhecimento aconteça para que a criança receba o suporte adequado.

Os desafios e cuidados no percurso de uma criança superdotada

Apesar de seu desempenho acadêmico notável, João Vítor enfrenta desafios cotidianos como qualquer criança. Atualmente, ele está no Pré-5, mas já domina conteúdos do 2º e 3º ano. A família decidiu que é fundamental manter o ritmo que corresponda à sua idade emocional. “Ele ainda é uma criança e precisa viver essa fase”, explica Gisele, reforçando a importância do vínculo afetivo com seu irmão.

Para garantir que João Vítor não fique ansioso ou sobrecarregado, a família estabeleceu uma rotina estruturada, com atividades significativas que o ajudem a se organizar e a lidar melhor com os desafios. “Sem rotina, ele fica ansioso. Quando sabe que vai ter terapia ou natação, isso o ajuda a se preparar”, conta a mãe.

Por que esse caso importa para o Brasil

A história de João Vítor não é apenas sobre um menino prodígio; é um reflexo do potencial que muitas crianças com altas habilidades possuem no Brasil. Essa descoberta é fundamental para que esses talentos sejam reconhecidos e recebam a educação adequada. O caso dele ressalta a necessidade de abordar as altas habilidades de forma construtiva e cuidadosa, onde o apoio emocional e social também é prioridade.

No Brasil, é comum que muitos jovens com altas habilidades permaneçam invisíveis, sem o devido suporte escolar. A visibilidade de casos como o de João pode servir de alerta para que mais crianças sejam identificadas e cuidadas.

O que vem pela frente para o menino superdotado

Para a família de João, o foco agora é manter o equilíbrio entre estimular seu desenvolvimento e permitir que ele viva sua infância plenamente. “Ele é um gênio em casa, mas ainda é só uma criança — queremos que ele continue desfrutando dessa fase”, reflete Gisele.

A família tem investido em aulas particulares e atividades extracurriculares que se alinhem com as suas altas habilidades, mas sem deixar de lado o tempo livre para brincar e socializar. O objetivo é ajudar João a desabrochar suas potencialidades, mas sempre lembrando da importância de viver cada etapa da infância de forma leve e divertida.

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