Será que tudo da China é mais barato? Bem… Com base na quantidade de compras “de fora” que os brasileiros fazem, principalmente no que diz respeito a roupas e itens eletrônicos, a resposta para essa pergunta é positiva.
Afinal, se a compra não fosse de fato vantajosa financeiramente, ninguém investiria nela.
Ocorre, porém, que os famosos produtos dos sites chineses têm beneficiado não só o bolso dos compradores, mas, ao que tudo indica, têm também livrado as empresas exportadoras do pagamento de impostos.
E isso não está sendo visto com bons olhos pelo governo do atual presidente em exercício, Luiz Inácio Lula da Silva (PT – Partido dos Trabalhadores).
Com isso, os preços para os brasileiros podem aumentar consideravelmente, conforme é explicado em detalhes no decorrer da leitura a seguir.
O produto da China é mais barato, mas prejudica a economia brasileira
É praticamente impossível encontrar um brasileiro que já não tenha ouvido falar no AliExpress, na Shein e na Shopee: estes são os e-commerces asiáticos de maior sucesso no mundo!
Os diversos vídeos de comprinhas postados no Youtube, por sinal, reforçam todo esse sucesso, e mostram o quão apaixonado o brasileiro é pelos produtos vindos de fora: mesmo demorando semanas para serem entregues, eles de fato possuem preços atrativos.
Porém, do ponto de vista da Receita Federal, o processo de compra e venda desses itens está prejudicando a economia local.
Ocorre que, via de regra, ao fazer uma compra de no máximo 50 dólares, o comprador não é taxado, e o e-commerce em si (bem como as lojas dentro dele) não precisam pagar impostos. Isso, porém, é válido somente para compras feitas por pessoas físicas, e as empresas já há algum tempo estão burlando esse sistema.
Ao venderem para uma empresa, colocam o nome de uma pessoa física na entrega, de modo a ter a isenção e, assim, a economia brasileira deixa de lucrar.
Outra prática comum, que a Receita Federal quer destruir com a taxação, é o envio da encomenda em vários pacotes diferentes, para que o valor, por pacote, fique livre de imposto.
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Como o Governo Federal fará a taxação
Tudo o que da China é mais barato poderá ficar mais caro para o público brasileiro, se o governo, por meio da Receita Federal, seguir com a iniciativa de taxar as encomendas.
A tributação oficial esperada é de 60%, porcentagem essa que será cobrada em cima do valor da encomenda e poderá, sim, deixá-la mais cara.
Por sua vez, o controle para saber se a iniciativa de fato funcionará será feito com base nas declarações que deverão ser minuciosamente preenchidas, antes de cada envio.
Será disponibilizado um sistema eletrônico no qual cada parte, incluindo as transportadoras, deverão inserir informações específicas. E, em caso de descumprimento das regras, multas serão aplicadas.
Ainda não se sabe quando, necessariamente, as empresas começarão a ser taxadas. Logo, os brasileiros que acham que comprar da China é mais barato devem fazer suas compras o quanto antes.
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