Você provavelmente já comprou algo de lojas do exterior por um preço bem menor do que o praticado nas lojas brasileiras e isso ocorre porque a maioria delas não pagam os devidos impostos, entretanto, isso deverá mudar em breve, acarretando na alta dos preços das mercadorias e tirando ainda mais o poder de compra do povo brasileiro. A medida deve ser enviada em breve, confira as informações e como isso irá impactar de maneira negativa no comércio brasileiro.
Uma MP está sendo preparada
Uma medida provisória já está sendo preparada pelo atual governo, a fim de encerrar a atual isenção fiscal que há para produtos que possuem valor inferior a 50 dólares e são enviados por pessoas físicas. De acordo com a Receita Federal, essa brecha está sendo usada de maneira ilegal pelas empresas, que acabam enviando os produtos sem pagar tributação.
O atual secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, salientou em uma entrevista para o portal UOL, que o governo está visando aumentar o combate à sonegação de impostos no comércio eletrônico de um modo geral. Com isso, o governo deve arrecadar até R$ 8 bilhões por ano.
Isso está ocorrendo porque há suspeita que as lojas virtuais estrangeiras estão burlando o sistema, a fim de não pagarem impostos, o que acaba deixando os preços mais baixos no Brasil e virando até uma concorrência desleal. De acordo com a notícia, a medida irá impactar o comércio em geral de eletrônicos.
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Os preços irão aumentar
Os brasileiros irão sentir a medida diretamente em seus bolsos, já que com a MP, as empresas provavelmente irão repassar os tributos para os consumidores. E de acordo com Fernando Haddad, essa é apenas mais uma medida para coibir o contrabando. Ele não falou se lojas conhecidas como AliExpress, Shein e outras estrangeiras serão afetadas, mas confirmou que os sonegadores terão que pagar.
Mas na realidade, essa luta não é apenas do governo em prol de conseguir lidar com os contrabandos, isso também é uma luta das grandes lojas brasileiras, que sofrem uma concorrência desleal, ao precisar repassar o produto mais caro para o consumidor e ainda pagar tributos.
No ano passado, por exemplo, a conhecida Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, falou que era contra as lojas online da China, por conta que elas não pagavam impostos e por isso, não havia nem como competir com elas. Uma vez que a empresa precisava pagar 37% de impostos, ao passo que a da China não.
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