“Caçador de Marajás” estreia no Globoplay e revisita a era Collor

A partir de quinta-feira, 16 de outubro, o serviço de streaming Globoplay lança a série documental ‘Caçador de Marajás’, que examina a trajetória de Fernando Collor, desde seu auge político até sua renúncia em 1992. A produção conta com sete episódios e é realizada pelas empresas Boutique Filmes e Waking Up Films.
A série começa com o período em que Collor, então governador de Alagoas, se tornou conhecido como “Caçador de Marajás”. Em seguida, aborda seu mandato como presidente e culmina com sua saída do cargo. O documentário também tem como objetivo fornecer um contexto sobre sua família e os fatores que moldaram sua imagem pública, incluindo relatos sobre sua infância e juventude, bem como seu ingresso na política.
Charly Braun, director e roteirista, apresenta o projeto como uma narrativa que, embora baseada em fatos reais, possui elementos que poderiam ser considerados pertencentes à ficção. Segundo ele, a história de Collor é rica em singularidades históricas e personagens intrigantes, o que o motivou a transformar essa saga em uma série. Braun acredita que a ascensão rápida e a queda devastadora de Collor, impulsionada por um conflito familiar, retrata tanto uma tragédia pessoal quanto um momento crítico na história do Brasil.
O produtor Marcelo Campanér, da Waking Up Films, enfatiza o aprofundado trabalho de pesquisa que envolveu entrevistas e apurações em diversas regiões do Brasil. O objetivo foi coletar um amplo espectro de vozes e documentos que complementam a narrativa.
Gustavo Mello, da Boutique Filmes, destaca que a série se apóia em uma extensa curadoria de imagens e documentos. Ele menciona um acervo valioso, incluindo materiais da Globo e outros registros relevantes, que ajudam a entender a trajetória de Collor desde seus primeiros anos em Alagoas na década de 1950 até os dias atuais. A série não apenas traça a carreira política do ex-presidente, mas também mostra as transformações sociais e políticas do Brasil ao longo desse período, destacando como passado e presente estão interligados.



