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Viagem de trem no Brasil terá novo horário em 2026

A viagem de trem entre Vitória e Belo Horizonte, um dos passeios ferroviários mais tradicionais e admirados do Brasil, vai ganhar um novo horário em 2026. Essa novidade foi anunciada pela Vale e promete trazer mais opções durante a alta temporada, especialmente no verão e nas férias escolares, quando a demanda por essa experiência geralmente aumenta.

Atualmente, a operação da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) acontece com embarques pela manhã, às 7h, partindo da Estação Pedro Nolasco, em Cariacica (ES), e de Belo Horizonte (MG). A chegada aos destinos ocorre por volta das 20h30, após um percurso de cerca de 13 horas, que atravessa montanhas, rios e belas paisagens.

Embora tenha surgido a especulação sobre um possível embarque noturno, a Vale esclareceu que está estudando a criação de um novo horário, mas ainda não há informações definidas sobre quando ele ocorrerá. A empresa confirmou que essa ampliação faz parte do contrato de concessão da ferrovia, e os detalhes sobre a operação estão em avaliação técnica.

Novo horário deve facilitar viagens na alta temporada

A ideia de oferecer um horário adicional busca distribuir melhor a demanda em períodos de maior movimento, facilitando o planejamento para aqueles que usam o trem para lazer ou necessidade de deslocamento entre Espírito Santo e Minas Gerais. Enquanto esses estudos não são finalizados, as saídas matutinas seguem normalmente.

Caso a nova opção de horário seja implantada na alta temporada, espera-se que isso diminua os gargalos na compra de passagens e proporcione mais previsibilidade para as famílias e turistas que gostam de organizar seus passeios com antecedência. Entretanto, a Vale não detalhou se haverá mudanças no tempo total de viagem ou nas paradas intermediárias.

Como funciona hoje a viagem Vitória–Belo Horizonte

Atualmente, o trem percorre um trajeto que revela vistas belíssimas da Mata Atlântica e de paisagens rurais encantadoras. Durante a viagem, os passageiros podem observar o cotidiano de pequenas cidades e estruturas ferroviárias históricas, tudo isso junto a cursos d’água que tornam a experiência ainda mais rica.

A operação oferece vagões climatizados e diversas classes de assentos, permitindo que tanto quem procura economia quanto quem deseja mais conforto possam escolher a melhor opção para a sua viagem. O tempo médio de 13 horas faz parte dessa experiência única, onde a jornada é tão importante quanto o destino.

Além de levar turistas, o trem também é vital para os moradores das localidades atendidas pela EFVM, funcionando como um elo que conecta serviços e comércio, além de oferecer acesso a áreas de saúde e educação.

Passeio ferroviário é um dos mais tradicionais do país

Apesar da descontinuação de vários trechos de passageiros em outras regiões do Brasil ao longo do século passado, a EFVM mantém sua regularidade e identidade. O resultado disso é um passeio que combina a nostalgia da viagem de trem com a utilidade do transporte, onde a paisagem é a verdadeira protagonista.

A viagem proporciona uma visão incrivelmente rica, com passagens por pontes e túneis, sempre rodeadas pela vida rural vibrante. Além disso, o custo-benefício é um atrativo: comparado a viagens aéreas, o trem costuma ser mais acessível, especialmente para grupos e famílias. Essa experiência “desplugada” também é muito valorizada, onde o tempo parece passar de maneira diferente.

A bordo: conforto e paisagens pelo caminho

Dentro do trem, a dinâmica é bem simples. Os assentos numerados ajudam a organizar o fluxo de passageiros, e os serviços de bordo cuidam das necessidades durante a jornada. O ambiente é diversificado, com turistas e moradores compartilhando o espaço e as histórias, enriquecendo ainda mais a experiência.

Um dos trechos favoritos é ao tangenciar as encostas das montanhas e leitos de rios, especialmente nos momentos em que o sol nasce ou se põe, proporcionando uma iluminação espetacular. As paradas programadas permitem que passageiros embarquem e desembarquem em várias cidades, ajudando a conectar comunidades que não têm outras opções de transporte.

O que a Vale analisa antes de definir o novo horário

Na hora de planejar o novo horário, a Vale considera diversos fatores, como a capacidade de pátio, horários de cruzamento com trens de carga e a manutenção das composições. Embora não tenham sido detalhados, esses critérios seguem rígidos procedimentos de segurança que são padrão no setor ferroviário.

A empresa ainda não divulgou uma data específica para a divulgação do novo horário, que será anunciada quando já estiver tudo definido, incluindo ajustes operacionais e possíveis mudanças nos serviços.

Ferrovia centenária mantém importância e apelo turístico

A história da linha Vitória–Minas revela sua importância ao longo do tempo. Desde os primeiros trilhos, ela tem sido um corredor estratégico, facilitando o escoamento de produção e integrando cidades. O trem se tornou uma marca no cotidiano das pessoas, uma forma de conectar passado e presente.

Essa longevidade cria um apelo especial. Quem já viajou por esse trecho costuma recomendar a experiência, e muitos que ainda não tiveram a oportunidade incluem essa viagem em seus roteiros futuros.

Com paisagens deslumbrantes a cada curva, a experiência se torna uma verdadeira viagem visual. Seja em dias ensolarados ou nublados, essa jornada convida ao olhar atento e à reflexão, oferecendo a chance de desacelerar em meio à agitação das grandes cidades.

Expectativa para 2026 e novas possibilidades de viagem

Enquanto o novo horário não é divulgado, passageiros interessados podem acompanhar as atualizações da Vale e planejar suas viagens com base no horário atual. A experiência das 13 horas de viagem e as saídas de 7h permanecem como referência.

Com a adição desse novo horário, espera-se que o passeio ganhe mais flexibilidade, mantendo a essência que o tornou tão popular: o percurso em si. Para quem deseja fazer essa bela viagem, fica a questão: se você pudesse escolher, preferiria embarcar pela manhã, à tarde ou à noite para desfrutar ainda mais das paisagens?

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