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Capinhas em risco? Celulares resistentes afetam vendas no Brasil

Nos últimos anos, os celulares deixaram de ser apenas aqueles aparelhos frágeis que a gente tinha que ter cuidado redobrado. Hoje, eles são verdadeiras joias da engenharia, cheias de tecnologia de ponta. Mas, apesar de toda essa evolução, as capinhas ainda têm um papel super importante.

Essas capinhas não servem só para proteger nossos smartphones. Elas também sustentam um mercado que envolve milhares de vendedores autônomos e pequenos comerciantes por todo o Brasil. É uma rede que faz a economia girar. Vamos entender melhor essa história?

Recentemente, marcas como Apple, Samsung, Motorola e Xiaomi têm investido em materiais que são mais duráveis e em designs que realmente protegem. Mas isso levanta um questionamento: será que, com tanta inovação, as capinhas estão prestes a cair em desuso?

Resistência cada vez maior

Um dos grandes avanços está nos vidros dos celulares. A tela, que era o ponto fraco de muitos aparelhos, agora conta com tecnologias como o Gorilla Glass Victus, que é super resistente a riscos e quedas. Esse tipo de vidro tem versões especiais que suportam ainda mais impactos.

A estrutura dos aparelhos também foi repensada. Hoje, muitos celulares são feitos de alumínio aeroespacial ou aço inoxidável, o que os torna mais leves, mas ainda assim capazes de suportar impactos e um uso mais intenso. O design é outro fator considerado: algumas bordas são levemente elevadas para ajudar a proteger a tela em quedas.

Proteção contra elementos externos

E não para por aí. A resistência se estende à proteção contra água e poeira. O que antes era um luxo só em aparelhos caros agora é comum em muitos modelos. As certificações IP67 e IP68 garantem que, em acidentes do dia a dia, como uma queda na piscina ou um copo derramado, o celular tem muito menos chance de se danificar.

Essa melhoria traz mais conforto ao consumidor, que pode ficar mais tranquilo nas pequenas distrações do cotidiano. Mas é sempre bom lembrar que essas certificações têm seus limites, tanto em profundidade quanto em tempo de imersão.

Estudos sobre durabilidade

A discussão sobre a resistência dos celulares não se limita só às promessas das fabricantes. Pesquisadores têm estudado como os smartphones aguentam quedas, fadiga e uso constante. Um estudo de 2021 chegou a mostrar que reforços estruturais e escolhas de materiais realmente aumentam a durabilidade dos aparelhos.

No entanto, especialistas alertam que nenhum celular é totalmente à prova de acidentes. Embora as chances de danos tenham diminuído, elas não sumiram por completo.

As capinhas ainda têm espaço — e um mercado bilionário

Apesar de todos esses avanços, as capinhas continuam sendo super populares. E não é só pela proteção que elas oferecem, mas também porque são uma das principais fontes de renda de vendedores autônomos e pequenos lojistas no Brasil.

É só dar uma voltinha em feiras, camelôs ou até em shoppings populares para perceber o quanto esse mercado é forte. As capinhas são produtos que vendem rápido, têm preços acessíveis e uma variedade infinita de estilos que atraem os consumidores.

Muitos pequenos empreendedores sustentam suas famílias com a venda dessas capinhas, que seguem firmes mesmo em tempos de crise. E existem algumas razões fundamentais para a persistência das capinhas no dia a dia:

  1. Limite da resistência – Mesmo os celulares mais resistentes podem quebrar em quedas específicas.

  2. Custo de reparo – Trocar uma tela premium pode sair pelo preço de um celular intermediário.

  3. Proteção estética – A capa ajuda a preservar o aparelho, garantindo um valor maior na revenda futura.

  4. Estilo e personalização – Cada capinha transforma o celular em algo único e pessoal.

É verdade que os celulares estão mais resistentes do que nunca, com inovações que nos surpreendem a cada dia. Existem até aparelhos que são feitos para dispensar capinhas. Mas a realidade aqui no Brasil mostra que elas não são só um acessório a mais: elas são parte da vida de muitas famílias e oferecem segurança extra.

Por isso, a tendência não é o fim das capinhas; é a consolidação de um mercado que dá suporte a pequenas comunidades e ainda protege o nosso querido celular.

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