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Veículos de maior valor podem arcar com isenção de IPI

Nos últimos tempos, a ideia de criar um “carro popular” ressurgiu no Brasil, relembrando iniciativas do passado. O conceito foi introduzido em 1993 durante o governo de Itamar Franco, com a isenção quase total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos com motor 1.0. O Fiat Uno Mille se tornou um símbolo desse programa, mas a política também teve efeitos negativos, como a falência da fabricante nacional Gurgel, que não foi beneficiada pela medida.

Recentemente, a proposta de isentar o IPI novamente está sendo discutida. Se realmente for implementada e as condições de financiamento melhorarem, o programa pode dar um impulso nas vendas de veículos no curto prazo, especialmente para empresas de locação e frotistas, que têm mais recursos para aproveitar esses incentivos. No entanto, a mudança deve ter um impacto limitado na população em geral, que pode continuar tendo dificuldade em acessar carros novos.

A indústria automobilística destaca a necessidade de uma abordagem mais consistente e de longo prazo. Especialistas apontam que, sem um plano estratégico e reformas estruturais, o setor continuará lidando com problemas profundos que vão além dos preços dos veículos. A esperança é de que a combinação de incentivos e uma visão mais ampla possa beneficiar não apenas as empresas, mas também os consumidores brasileiros.

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