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Projeto de lei pode proibir equipamento comum de jardinagem

A ideia de proibir o uso de sopradores de folhas a gasolina em Filadélfia, na Pensilvânia, está ganhando força. A proposta, liderada pelo vereador Curtis Jones Jr., busca reduzir a poluição sonora e o impacto dos gases tóxicos que esses equipamentos emitem. Essa mudança surge a partir de um crescente desejo da população por um ambiente mais silencioso e saudável.

Filadélfia pretende trazer essa discussão à mesa, respondendo às reclamações de quem vive na cidade. A preocupação com a qualidade de vida, especialmente em áreas residenciais, é um dos principais motores dessa proposta.

Por que a alteração é necessária?

Esses sopradores a gasolina não só contribuem para o aquecimento global, mas também são um problema para a saúde, em especial para quem sofre de doenças respiratórias como a asma. O barulho que eles produzem pode ultrapassar os 80 decibéis, o que afeta diretamente o bem-estar dos moradores.

Outras cidades dos Estados Unidos, como Washington, D.C., e Arlington, Massachusetts, já adotaram medidas semelhantes, buscando criar um espaço urbano mais saudável e menos barulhento. A busca por soluções que atendem tanto a saúde pública quanto a tranquilidade da cidade é uma tendência crescente em várias localidades.

Alternativas tecnológicas viáveis

Felizmente, existem alternativas mais ecológicas e silenciosas no mercado atualmente. Marcas como Milwaukee Tool e Stihl têm investido em sopradores elétricos, que operam em torno de 60 decibéis — comparável ao som de uma conversa. Esses modelos têm se mostrado menos poluentes e são sustentados por avanços na tecnologia de baterias, diminuindo a necessidade de recargas frequentes.

É verdade que o custo inicial desses sopradores elétricos pode ser mais alto, mas a economia com combustível e a menor necessidade de manutenção podem fazer a diferença a longo prazo. Ou seja, optando por eles, as pessoas podem não só ajudar o meio ambiente, mas também economizar no bolso.

Expectativas

Daqui a algumas semanas, a proposta de Curtis Jones Jr. deverá ser discutida no conselho municipal. Se aprovada, empresas e residentes terão um tempo estipulado para se adaptarem às novas regras. O desfecho dessa discussão poderá colocar Filadélfia no time das cidades que priorizam a saúde pública e buscam combater a poluição sonora e do ar.

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