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Pressão 12 por 8 deixa de ser considerada normal

Especialistas em cardiologia de várias instituições europeias trouxeram uma novidade importante para a área da saúde: uma nova definição para a pressão arterial elevada. Agora, se considera que a pressão arterial alta é a partir de 130/80 mmHg. Essa mudança visa melhorar a prevenção de doenças cardiovasculares que podem ser bem sérias, como infartos e AVCs. O limite anterior permitia considerar seguros os valores abaixo de 140/90 mmHg, mas com os novos dados, essa visão mudou.

Motivações para a nova diretriz

Esse novo limite surgiu a partir de estudos clínicos e dados epidemiológicos recentes. Os pesquisadores perceberam que os critérios antigos não estavam garantindo uma saúde cardiovascular ideal. Os números comprovam que manter a pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg pode reduzir em até 18% o risco de AVC e 15% o risco de infarto. Isso é essencial, já que a hipertensão muitas vezes não apresenta sintomas, o que pode levar a diagnósticos tardios se mantivermos os padrões antigos.

Compreendendo a pressão arterial elevada

Com a introdução da nova categoria “pressão arterial elevada”, entendemos que a transição de uma pressão normal para a hipertensão não acontece de uma hora para a outra, mas sim gradualmente. Isso funciona como um alarme para a gente se cuidar e evitar que a condição avance. A hipertensão está ligada a complicações sérias, como problemas no coração e nos rins, e é por isso que essas novas diretrizes são tão importantes.

Prevenção e tratamento

Diante dessas mudanças, algumas práticas preventivas se tornam ainda mais essenciais. Manter uma dieta equilibrada, diminuir a quantidade de sal e álcool na alimentação e fazer exercícios físicos regularmente são medidas valiosas. Para quem agora se encaixa na nova faixa de hipertensão, o ideal é unir a medicação a um estilo de vida mais saudável, formando uma estratégia eficaz de tratamento.

Surpreendentemente, apenas cerca de 40% das pessoas hipertensas sabem que têm essa condição. Isso mostra que é urgente aumentar a conscientização sobre o tema, para que mais pessoas possam se cuidar e evitar complicações futuras.

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