Pacientes do SUS poderão ser atendidos por planos de saúde em agosto

O governo federal está lançando um programa chamado Agora Tem Especialistas, que promete mudar a forma como os planos de saúde lidam com suas dívidas com o Sistema Único de Saúde (SUS) e, de quebra, ajudar a diminuir as filas na rede pública. A grande novidade começa a valer na próxima mês e a expectativa é boa.
Esse programa vai permitir que pacientes do SUS recebam atendimento na rede privada, sem precisar arcar com nenhum custo. Ou seja, você pode fazer consultas, exames e até cirurgias sem pagar nada a mais por isso. É um grande alívio, especialmente para quem enfrenta longas esperas.
Inicialmente, o foco será em especialidades como oncologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cardiologia e ginecologia. Isso significa que, dependendo da sua localização, a disponibilidade dos serviços pode variar. Portanto, é sempre bom ficar por dentro do que está sendo oferecido na sua região.
Além de beneficiar os pacientes, as operadoras que aderirem ao programa poderão reduzir suas dívidas com o SUS. Isso traz vantagens como regularização fiscal e a chance de ampliar a rede de hospitais conveniados, facilitando o atendimento para mais gente.
Como funcionará o atendimento dos pacientes do SUS?
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o programa também visa encaminhar os pacientes do SUS para os locais que oferecem o melhor atendimento, de acordo com a necessidade de cada um.
Por isso, o encaminhamento para a rede conveniada será feito com base na avaliação das equipes do SUS. Elas vão analisar cada caso e decidir qual é o melhor caminho a seguir, garantindo que cada paciente seja cuidado de forma adequada.
Critérios de adesão do programa Agora Tem Especialistas
Para que os planos de saúde participem, a adesão é voluntária, mas precisam seguir algumas regras. Precisam comprovar que têm a estrutura e a capacidade operacional necessárias para atuar dentro do programa. Além disso, é preciso apresentar uma proposta que atenda realmente às demandas do SUS na área em que atuam.
A capacidade mínima para atendimento precisa ser de 100 mil pacientes por mês, mas em regiões onde a cobertura é baixa, isso pode ser reduzido para 50 mil em casos excepcionais.
Um detalhe importante é que nenhum paciente, seja do SUS ou de planos de saúde, terá prioridade no atendimento. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai fiscalizar as operadoras, garantindo que todos sigam as regras e, em caso de não conformidade, haverá penalidades.
Com essa iniciativa, espera-se que mais pessoas tenham acesso a um atendimento de qualidade e que a pressão sobre o SUS diminua, trazendo um pouco mais de alívio para todos.