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Novas regras do Bolsa Família excluem milhares de beneficiários

A partir de julho, algumas pessoas vão sentir uma mudança no programa Bolsa Família. Isso acontece devido a um novo critério que está sendo aplicado, especialmente relacionado à renda das famílias.

Muitas pessoas, cerca de 536 mil, já aproveitaram a Regra de Proteção por um período de 24 meses. Esse sistema garante que, em vez do valor total, um desconto de 50% na ajuda seja feito. Essa alteração tem como meta ajustar quem realmente precisa do benefício.

Além disso, é importante entender que houve um aumento no número de pessoas que atingiram o valor mínimo exigido para receber o Bolsa Família, que agora é de R$ 218,00, correspondendo a metade do salário mínimo.

O impacto

Com essas novas regras, muitas famílias vão ficar sem essa ajuda financeira, mas há um suporte chamado Retorno Garantido que pode ajudar. Esse retorno funciona como um recurso para reintegrar as pessoas ao programa, priorizando aquelas que precisam de assistência urgente.

Por conta da Regra de Proteção, aproximadamente 385 mil lares ultrapassaram o limite de R$ 759 de renda mensal. Essas famílias, com uma renda maior, não se encaixam mais nos critérios para receber o Bolsa Família. Porém, mesmo com essas saídas, o programa está sendo modernizado para atender melhor as necessidades atuais.

As informações que definem quem pode receber o benefício vêm do Cadastro Único. É uma ferramenta importante para o Governo Federal que ajuda a monitorar e identificar quem realmente precisa do auxílio. Com mais de 8,6 milhões de pessoas fora do Bolsa Família, esse ajuste é essencial para dar espaço a novos beneficiários que estão em situação de vulnerabilidade.

No ano passado, houve um impulso no mercado de trabalho, com muitos que estão cadastrados no CadÚnico conseguindo ocupações. Aproximadamente 98,87% das vagas foram preenchidas por pessoas inscritas no programa. Além disso, cerca de 75,5% delas receberam um retorno financeiro. É interessante notar que há quem consiga uma renda de até R$ 3,4 mil mensalmente, independentemente do programa.

O Bolsa Família está em constante evolução, buscando sempre maneiras de melhorar e não deixar ninguém desamparado. Essa nova regra tem como foco auxiliar aqueles que estavam fora do sistema, além de demonstrar o potencial de apoio que o programa ainda pode oferecer.

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