Jesse Metcalfe diz que rosto era ‘bonito demais’ para vampiro

John Sciulli/Getty
Jesse Metcalfe, conhecido por seu papel em “Desperate Housewives”, compartilhou uma curiosidade sobre sua carreira em um recente episódio do podcast de Tori Spelling. Durante a conversa, Metcalfe, de 46 anos, revelou que foi considerado “bonito demais” para interpretar um vampiro. Ele se lembrou de uma audição para a série “The Vampire Diaries”, que foi exibida pelo canal CW de 2009 a 2017. Segundo ele, uma executiva de alto escalão da emissora disse que sua aparência o tornava “demasiadamente simpático” para o papel.
O ator, que também participou da série de filmes “John Tucker Must Die”, brincou com Tori Spelling, afirmando que não é tão “legal” quanto as pessoas pensam e que tem um lado mais intenso. Metcalfe e Spelling ainda discutiram a pressão de compartilhar aspectos de suas vidas nas redes sociais. Ele mencionou que sua namorada, Helene Immel, o ajuda nesse aspecto, pois tem sido desafiador se adaptar a abrir mais sua vida particular.
Falando sobre sua experiência na indústria do entretenimento, Metcalfe refletiu sobre como a aparência pode gerar críticas. Ele comentou que, ao longo de sua vida, recebeu tanto carinho quanto repúdio, uma situação que se intensificou quando começou sua carreira em Hollywood. O ator lembrou das dificuldades enfrentadas nos anos 2000, principalmente com a pressão da mídia e do público, que frequentemente o julgava pela aparência.
Ele comentou sobre as dificuldades de ser elogiado por ser um “símbolo sexual” em “Desperate Housewives”. Vestir-se de maneira provocativa trouxe consigo uma expectativa constante de estar em forma, situação que não condiz com a realidade da maioria das pessoas, que precisam de tempo para descansar e não estão sempre num padrão ideal de condicionamento físico.
Por fim, Metcalfe opinou sobre a expectativa de muitos em relação aos atores: as pessoas querem que eles sejam vistos, mas não ouvidos. Para ele, isso gera uma dinâmica difícil, onde muitos, por não se adaptarem a esse estereótipo, podem acabar sendo rotulados como “difíceis de trabalhar”.