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Colorado State reduz previsões para a temporada de furacões

Previsão de Furacões: Alterações nas Expectativas para a Temporada de 2025

A Universidade Estadual do Colorado ajustou ligeiramente suas previsões para a temporada de furacões de 2025, mas ainda espera uma atividade acima da média. O novo relatório, divulgado recentemente, apontou a possibilidade de 16 tempestades, sendo que oito delas podem se transformar em furacões. Desses, quatro têm potencial para alcançar a categoria 3 ou superior.

Esse novo número representa uma redução de uma tempestade e um furacão em comparação com as previsões feitas em junho. Apesar disso, a expectativa para 2025 ainda é um pouco superior à média dos últimos 30 anos e se aproxima dos números de 2024, que incluíram 18 tempestades, 11 furacões e cinco furacões de categoria 3 ou acima.

Um dos fatores limitantes para a temporada deste ano é o fenômeno conhecido como "cisalhamento do vento", que tem se mostrado mais forte do que o habitual na região do Caribe. Esse cisalhamento dificulta a formação e desenvolvimento adequado das tempestades, o que é fundamental para a formação de furacões. Até agora, foi observado que esse cisalhamento esteve 15 a 20 nós (cerca de 28 a 37 km/h) acima do normal desde 1º de junho.

O Caribe costuma ser um local com alta atividade de tempestades tropicais e furacões poderosos. O cisalhamento do vento tende a desmantelar as tempestades que formam os furacões, impedindo seu crescimento. As previsões indicam que esse cisalhamento deve permanecer elevado em julho, mas há possibilidade de que as condições melhorem em agosto, permitindo um desenvolvimento mais favorável.

Além disso, as previsões apontam que não se espera a presença do fenômeno El Niño neste ano, o que poderia impactar as condições climáticas na região. As condições estão consideradas "neutras", com as temperaturas da água no Pacífico Equatorial nem mais quentes, nem mais frias do que a média. Essa neutralidade pode influenciar a atividade de furacões no Atlântico.

A expectativa de uma temporada de furacões mais ativa se deve, em parte, às temperaturas da água, que estão acima da média no Atlântico central e oriental. A presença de água mais quente favorece a formação e intensificação de tempestades e furacões, embora os níveis de temperatura atuais não estejam tão elevados quanto no ano passado, o que por sua vez sugere um número menor de tempestades em relação à temporada anterior.

Portanto, para os próximos meses, a previsão é de uma temporada ativa, ainda que moderada, com atenção especial ao comportamento do cisalhamento do vento e à evolução das condições oceânicas.

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